JESUS: SALVAÇÃO E AUTORIDADE – MARCOS 3.1-12

0 Ações
0
0
0

Mensagem pregada no culto matutino de 04 de julho de 2021 na IBVB

INTRODUÇÃO

  1. O quanto o pecado, a inveja e os interesses pessoais podem cegar? Muito. 
  2. Um dos grandes prejuízos é o afastamento da verdade. No caso do Evangelho, afastar-nos de quem pode nos salvar.
  3. Esta luta do Evangelho contra o mundo sempre existiu e em cada época teve focos e motivos diferentes: contra o judaísmo, contra Roma, contra as heresias, contra o Islã, contra povos bárbaros, contra o catolicismo, hoje, dividido e fracionado lutando para manter a verdade do Evangelho viva. E a mensagem do Evangelho diz respeito a Salvação do homem sob a autoridade exclusiva de Jesus.

O TEXTO

  1. V. 1-2: Marcos não usa meias palavras para descrever o que aconteceu naquele dia: Jesus na sinagoga, um homem ali doente (que poderia ter sido levado pelos próprios fariseus para provar Jesus), e que o fariseus estavam na sinagoga para observar se Jesus curaria. Alguns destaques importantes: a) Jesus continuava a frequentar a sinagoga e agir com transparência a à luz do diz na frente de todos, b) os fariseus perderam a total perspectiva dos motivos para estar na sinagoga: cultuar e aprender a Lei de Deus.
  2. V.3: Jesus estava consciente de aquilo era uma armadilha, mas segue em frente curando porque sua tarefa é salvar. Não se deixar inibir pela confusão a sua volta e manter o foco na sua missão. Não desvia o olhar, não fraqueza na passada e não prevarica.
  3. V.4: As perguntas que seguem são de tal impacto que não há respostas a serem dadas: É lícito no sábado fazer bem ou fazer mal? Salvar a vida ou matar? Os fariseus, mesmo na dureza do seus coração não seriam capazes de dizer nada em contrário porque estariam publicamente rejeitando a Lei e perdendo o respeito da população, mas o seu silencio também fez isto. A situação dos religiosos contrários a Jesus ficava cada vez pior. A pergunta de Jesus ainda tem um ponto intrigante: salvar ou matar? Apesar das limitações que uma mão mirrada pode trazer para alguém, não é uma situação de morte. Os que presenciaram aquele momento ainda não eram capazes de compreender a grandeza do que era tratado ali porque Jesus também afirmava o seu poder sobre a vida e a morte, sobre a perdição e a salvação do homem.
  4. V.5-6:Marcos afirma que Jesus se indignou com os fariseus naquele dia, ficando irado com eles. Naquele mesmo momento dois sentimentos se misturam: a misericórdia com alguém que necessita de cura e a ira com quem quer interromper os planos de Deus e sua vontade. É isto que está em jogo ali, homens querem impedir que Deus salva pessoas. Isto fica claro porque os fariseus não se alegraram com a cura e a salvação de um homem doente e focaram nos planos de matar Jesus. Surge um novo grupo em acordo com os fariseus: os herodianos – Os herodianos eram apoiadores da dinastia de Herodes. Eles formavam um grupo político, sem motivação religiosa, que era favorável à aliança do governo judeu com Roma. Ou seja, os fariseus tentaram atacar Jesus pela via religiosa e foram mal sucedidos no primeiro momento e começaram a buscar as vias políticas para isto acusando Jesus de estar formando um reino terreno anti-Herodes.
  5. V.7-8: Com os riscos crescentes e vendo a dureza dos fariseus o ministério de Jesus volta-se para os campos abertos, casas, beira do mar, envolvendo um número cada vez maior de pessoas de cidades diferentes. Ou seja, manifesta ainda mais amplamente seu poder e desejo de salvar. Jesus salva como consequência de sua natureza, é Salvador, mas também como consequência dos atos da sua vontade e tarefa, é Deus entre nós. Pessoas vem do sul (Iduméia), do leste (dalém do Jordão) e muitos gentios também (Tiro e Sidom).
  6. V.9-10: Jesus não se oculta de quem o procura e mesmo tendo poder para se proteger, porque poderia ser esmagado pela população que queria tocá-lo, e usa os recursos e o apoio dos discípulos para se manter seguro, mas ativo. Um barquinho sempre à disposição daria a ele condição de pregar e curar com segurança. O barquinho permitiria principalmente pregar para a multidão e ensiná-las o que que realmente poderia curá-las e salvá-las. Ali era um lugar propicio para que seu poder de salvar fosse evidenciado por sua pregação.
  7. V.11-12: Ali, Jesus não estava livre dos desafios e perseguições porque os demônios ameaçavam estragar seus planos fazendo e falando coisas fora do tempo, mas Jesus não permitia que seguissem em frente e os expulsava sob ameaças. A autoridade plena de Jesus aqui é evidenciada mais uma vez: além de Senhor do Sábado, aquele que cura doenças físicas, aquele que confronta autoridades e principados, é também Senhor de todo o Reino espiritual e invisível.

APLICAÇÕES

  1. Jesus mostra que seu ministério é salvar e ensinar com autoridade. Logo, quem se aproxima dele terá todos as bênçãos decorrentes disto se o busca para a salvação e aprendizado de seus ensinos. Jesus se afastou dos fariseus e da sinagoga deles exatamente porque não o buscavam para isto. Depois de algum tempo de resistência ao Evangelho e ao poder de Cristo, ele também pode se afastar de nós e viramos bonecos sem a Graça de Cristo, chatos, burocratas, perseguidores, apagadores do fogo alheio. Um bom crente não se deixa vencer e nem atrapalha os outros, pelo contrário, edifica. 
  2. Apesar de toda oposição, ameaças e dificuldades do ministério, Jesus permaneceu firme pregando e curando. Quando falamos em autoridade de Cristo, não falamos apenas em seu poder, mas na forma destemida e constante de viver o plano de Salvação. Como na parábola do semeador, o fruto nasce de quem suporta a pressão do maligno, suporta as perseguições e dificuldades do Evangelho e não se vende às paixões do mundo.   
  3. Ao contrário da imagem fraca que se faz de Jesus, seu posicionamento era forte e também se incomodava profundamente com o mal o combatendo: seja colocando fariseus em situações difíceis com suas perguntas e respostas, seja dando ordem aos demônios. É uma pena que quando crentes afirmam que: ¨sou crente, mas não sou bobo¨, o façam para justificar falta de educação e bom senso. Mas quando é para manter-se irredutível na fé, para impor os princípios da Palavra de Deus, para seguir em frente na obra e Deus. Ah, isto é bom!
0 Ações
Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você Também Pode Gostar