¨Eu sou a ressurreição e a vida.
Quem cré em mim ainda que esteja morto viverá.¨
Evangelho de João 11.25
O ano de 2019 veio com muitas surpresas desagradáveis no Brasil e mais próximas de nós. Mais de 300 mortos em Brumadinho. Dez mortos no massacre de Suzano. Perdemos irmãos para doenças e acompanhamos a luta e sofrimento de alguns.
O mal, com todas as suas consequências, é resultado do pecado. Mesmo aqueles que são inocentes, incluindo aqueles que estão em Cristo, estão igualmente sujeitos ao que foi imposto: o salário do pecado é a morte. Esta é a principal dimensão capaz de explicar o sofrimento, a dor e a morte. O descuido com a saúde, as consequências de uma vida desregrada, o toxidade dos alimentos que estamos consumindo, a negligência das autoridades, a falta de laços familiares, o governo, as ideologias e quaisquer outras explicações, são apenas nuvens de fumaça diante do grande mal que nos cerca: o pecado e as suas consequências.
Lázaro, amigo de Jesus, morreu. Depois de quatro dias Jesus vai até a cidade de Lázaro. É abordado por Marta, depois por Maria, e observado por moradores e religiosos da região. Há tristeza no ar. Há questionamentos. Jesus demonstra seus sentimentos e chora. Pede que a pedra seja removida. Ordena que Lázaro saia e temos um milagre: a ressurreição de Lázaro. Lázaro, no entanto, voltaria a morrer. O próprio Jesus, para que toda vontade de Deus fosse feita e os pecados perdoados, também passaria pela morte. Aquela ressurreição de Lázaro era apenas uma pequena demonstração da ressurreição do próprio Jesus e, por fim, da nossa própria. Uma ressurreição final, na consumação, quando Deus nos terá para sempre consigo. ¨Deus é Deus de vivos e não de mortos porque para Ele todos vivem¨ (Lucas 20.38).
A morte faz parte da vida. Sela nosso destino final. Para aqueles que creem em Cristo marca o início da vida verdadeira. Para os que não creem sela sua eterna condenação. É assim que aprendemos pela Palavra de Deus. Não há dúvidas quanto ao destino de cada um em função de sua fé e escolhas pessoais.
A Bíblia diz que ¨preciosa é aos olhos do Senhor a morte dos seus Santos¨ (Salmos 116.15). Deus, a seu tempo e critério, recolhe aqueles que lhe pertencem. Aqueles que chegam a este entendimento, submissos a vontade de Deus, se regozijam nos seus planos. Aguardam a ressurreição. Compreendem que Deus livra os seus das dores deste tempo e mundo maus. Não veem a morte como um adeus, mas como um até logo. Nem por isto deixam de chorar a partida dos seus, como Jesus fez, mas compreendem que há bênçãos e gozo muito mais abundantes em Cristo. Bênçãos e gozo eterno que superam as dores de agora nos fazendo esquecê-las.
Acima de tudo, estejamos sempre preparados para nos encontramos com o Senhor. Oremos pela conversão a Cristo daqueles que conhecemos. Aprendamos a orar sem cessar por todos que sofrem e preguemos o Evangelho.
Pr. Júnior Martins
