UM ASSUNTO INESQUECÍVEL – JOÃO 15.17

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“Isto vos ordeno: Amai-vos uns aos outros”

Não podemos negar de forma alguma a importância do amor verdadeiro nas nossas relações. Muita gente vai julgar uma incoerência minha tratar deste assunto novamente, no entanto, é urgente falar dele.

Ele é uma marca indiscutivelmente necessária em toda e qualquer comunidade dita cristã. Muito mais ainda, em uma igreja como nossa que adota o amor como visão de ministério.

Estou falando disto porque tenho visto, presenciado e sido atingido por ele de uma forma muito forte. De fato, o amor não tem uma explicação necessariamente lógica como força de sobrevivência, simples impulso da espécie, razão para viver, forma prática de aplicar a visão que você tem do mundo. Nada disto.

Vivemos uma carência de amor que, no meu modo de ver, é de fato carência de Deus, porque Deus é amor. E, não estou aqui de forma alguma lançando a responsabilidade sobre Ele como se eu nada tivesse com isto. Pelo contrário, mais do que ninguém sei que Ele opera por meio de mim. E, como é grandioso tudo isto!

Estou descobrindo que na verdade amor é coisa de gente inteligente que gosta da vida e quer vê-la se desenvolvendo e gerando frutos. É coisa de gente que tem a presença forte de Cristo no coração.

Deus usa muitos meios para trazer as pessoas para si, mas, sem dúvida alguma, o amor é a principal arma do seu arsenal. Vemos pela Palavra que as pessoas que se aproximaram de Jesus o fizeram por suas inúmeras demonstrações de amor por elas.

Jesus percebeu nitidamente cada pessoa a sua volta, conhecia a vida de cada uma delas, sabia com pormenores suas necessidades, estava disposto a ajudá-las no quer que fosse. Tudo isto, ao mesmo tempo em que permitia a cada uma delas continuar sendo o que eram em essência, respeitando seus desejos e personalidade, as conduzindo a alcançar a vontade de Deus, apontando o caminho e se oferecendo como companhia na caminhada.

O Apóstolo Paulo nos convida a conhecer todas as dimensões do amor de Deus (Efésios 3: 18). Diz que seu amor de tão grande e profundo chega a ser constrangedor (II Coríntios 5: 14). Diz que este amor gera em nós certeza, segurança e salvação. Diz ainda que o amar é levar as cargas dos outros cumprindo a Lei de Deus (Gálatas 6: 2).

O amor é de fato a única coisa que realmente explica nossa existência, que explica a existência da igreja, que explica o acesso que temos a Deus e a sua Palavra.

Por tudo isto, na minha arrogância, listo algumas coisas que podem nos levar a viver o amor. Sei com tudo, que não é uma listinha que vai resolver o problema, mas de certa forma precisamos sempre apontar um caminho para, pelo menos, começar. Aí vai:

  1. Precisamos perder o medo das pessoas;
  2. Precisamos parar de julgar as pessoas por suas atitudes e avaliar os motivos pelos quais elas são como são;
  3. Precisamos nos comprometer com as pessoas para ajudá-las e sermos ajudados, mesmo que não as conheçamos muito bem ainda;
  4. Precisamos entender o amor como única explicação real para tudo;
  5. Precisamos aprender a não guardar mágoa de ninguém e perdoar sempre;
  6. Precisamos entender que precisamos de amor também para viver;
  7. Precisamos perder o medo de falar de amor e não condenar nada nem ninguém por suposta falta de dele e darmos o primeiro passo para amar de verdade;
  8. Precisamos perder o medo de dizer “Te amo Jesus” ou ainda “Te amo meu irmão”;
  9. Precisamos perder o medo de ajudar as pessoas a serem as melhores possíveis apontando seus erros e caminhos possíveis para solução;
  10. Precisamos aprender a fazer tudo com amor e por amor.

Sei que por vezes tenho o dom de complicar as coisas e outras vezes a coragem de simplificar demais.

Conto com teu amor para me entender e me aceitar.

Em outras oportunidades voltamos a falar deste assunto inesquecível.

Pastor José Martins Júnior

Novembro de 2006

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