O IMBECIL COLETIVO – OLAVO DE CARVALHO

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1. A tese de Olavo de Carvalho nos leva a considerar a importância de um grande esforço no sentido de ter autonomia de pensamento diante de um coletivo intelectual viciado e financiado.

2. Faz uma releitura dos esforços mundiais na inauguração de um novo Império Romano disputado por três forças mundiais autuais: Eurasiano (sino-russo), Islâmico e Globalista Americano.

3. É um jogo de palavras com o “intelectual coletivo” de Antonio Gramsci

4. A tese do livro é que o imbecil coletivo é aquele que fã parte de um grupo de pessoas de inteligência média ou superior que se reúnem para imbecializar-se uma às outras. 

5. Lamenta o abandono da cultura francesa pela americana 

6. Inteligentizzia palavra russa para pessoas reunidas em torno de ideias minimalistas onde é proibido pensar fora daqueles limites 

7. Jovens intelectuais sem lastro na vida na aceitos na academia 

8. Página 60 credita ao cristianismo a relação temporal histórica em oposição a matriz grega 

9. É importante a auto percepção para reconhecer o próprio estado de saúde e sanidade.

10. “ÚLTIMO AVISO deixado por Christopher Lasch: há uma nova elite dominante no mundo, distinta da burguesia; ela não gover- na pela posse dos meios de produção, mas pelo domínio da informação; mais ambiciosa que sua antecessora, ela não se contenta em ter poder sobre a riqueza material e a força de trabalho das pessoas, mas quer moldar sua mente, seus valores, sua vida e o sentido da sua vida; não quer só possuir o mundo, mas reinventá-lo à sua imagem e semelhança, doa a quem doer ( ela chama a isto “engenharia social”  e como doi! ). Tal como a burguesia, ela está imbuída de uma falsa consciência, de um discurso que legitima seus interesses em nome do interesse de todos. Mas a burguesia necessitava da ajuda dos intelectuais para criar seu discurso; e os intelectuais, com infidelidade típica de intermediários, frequentemente mudavam de lado. A nova classe não precisa de intermediários, ela mesma inventa o seu discurso e não corre o perigo de ser traída pelas vacilações de intelectuais de aluguel: pois ela é composta de intelectuais. Estamos em plena tirania da intelligentzia.” Pg 79 

11. “Ofendidos pela ditadura, os intelectuais brasileiros tiveram uma reação desproporcional e mórbida. Não conseguindo der- rubar o governo, interiorizaram a revolta, puseram-se a derrubar a família, a moral, a gramática, a personalidade humana, os sentimentos, o respeito pela civilização, tudo aquilo que adorna e enobrece a vida, para disseminar em seu lugar um espírito de revolta nietzscheana e de cinismo nelsonrodriguesco. Há duas décadas eles vêm submetendo o público brasileiro a um estupro psicológico, sempre em nome, é claro, do combate à ditadura. Mesmo depois de extinta, a ditadura ainda é o pretexto legiti- mador de todas as baixezas.” Pg 102

12. “Resumindo, pela ordem cronológica: a esquerda, primeiro, criou uma atmosfera de idealização do banditismo; segundo, ensinou aos criminosos as técnicas e a estratégia da guerrilha urbana; terceiro, defendeu abertamente o poder das quadrilhas, propondo sua legitimação como “lideranças populares”; quarto, enfraqueceu a Polícia Federal como órgão repressivo, fortale- cendo-a, ao mesmo tempo, como instrumento de agitação; quinto, procurou boicotar psicologicamente a operação repres- siva montada pelas Forças Armadas, tentando atrair para ela a antipatia popular.” Pg 134

13. “O critério de julgamento aí já não está na escala dos atos e intenções individuais, mas no da oportunidade histórica pela qual um ato, qualquer que seja sua motivação subjetiva, favorece ou desfavorece a causa da es- querda: por mais imoral que isto pareça aos demais seres huma- nos, o marxista não vê nada de mais em julgar um ato antes por suas conseqüências acidentais do que pela sua natureza e pela sua intenção.” Talvez fosse interessante usar um exemplo maior e não menor para a direita para reforçar o argumento. Pg 176

14. “É também absurdo rotular indiscriminadamente como “pre- conceito” qualquer opinião contra os judeus. Preconceito é opinião pré-conceitual, impensada, irracional. Um homem pode perfeitamente chegar a conclusões desfavoráveis aos judeus por meio de reflexão, de pensamento conceitual, mesmo que falhe e se afaste da verdade. Que uma opinião seja errada não significa que seja preconceituosa nem irracional. Esse uso da palavra “preconceito”, tão disseminado hoje em dia pelos movimentos de minorias, é uma manipulação desonesta do vocabulário, que visa a criar justamente um preconceito, uma repulsa prévia e irrefletida a certas opiniões e até às palavras que as designam, de modo a fazê-las rejeitar sem exame.” Pg 191

15. “Não, a universidade não mudou. Hoje como sempre ela é ainda uma interface entre a classe dominante e o aparelho de Estado; e se jovens de classe média procuram a universidade como um meio de subir na escala social, como outrora cursa- vam com o mesmo fim as faculdades de Direito, que outra aspiração os move senão a de preencher vagas na classe domi- nante? A universidade não mudou: apenas expandiu os seus serviços, passando a recrutar e preparar, além dos sempre indis- pensáveis advogados, também os futuros gerentes, chefes de departamentos, diretores de empresas, engenheiros, assessores econômicos, políticos e técnicos, enfim a galeria inteira dos “servos dos poder” — entre os quais, é claro, os futuros professores universitários.” Pg 222

16. Critica a intelectualidade brasileira vendida ao stablishment e incapaz de se impor  com autonomia. Há uma mistura entre o que verdadeiramente intelectual no Brasil  com aquilo que é popularesco.

17. “Mesmo quando as normas de uma religião parecem estranhas ou absurdas quando vistas desde uma outra cultura ou desde a ingenuidade fingida do cético, elas devem ser aceitas de coração, porque elas só entre- gam seu sentido profundo a quem as ama.” Pg 413.

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