SOBRE O TEMPLO – MARCOS 11.15-19

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Jesus purifica o templo e manterá o nosso puro também
Marcos 11.15-19 – Mensagem pregada na IBVB culto noturno de 24.03.19
 

1.  Hoje pela manhã vimos a história de Bartimeu 

2. Vimos que Jesus ia para Jerusalém e deu uma parada em Jericó.

3. No caminho João e Tiago fizeram um pedido impróprio e causaram uma briga no grupo dos apóstolos.

4. Jesus, ao curar Bartimeu, mostrou porque é o Filho do Homem, O Nazareno, o Filho de Davi e também o mestre. Mostrou o amor de Deus pelos desvalidos e seu poder de curar e de salvar.

5. Agora vamos falar de Jesus no templo numa atitude muito forte. Eu já vi esta passagem sendo usada por um crente que queria justificar umas possíveis pancadas em colegas de trabalho por causa de chacotas com a fé dele. Explicar! 

6. Ter um templo bem ajeitado não é privilégio de todas as igrejas. Estamos acompanhando a luta vencida do Pr. Jadai e da igreja na Nicarágua (ver página de Evangelismo e Missões da igreja). Pastoreei e organizei igrejas que tinham que usar o templo revezando atividades por causa do pouco espaço e já fui criticado por isto. Aqui, temos a benção de Deus te ter espaço para uso apenas de culto e devemos dar um passo para melhor definir o que fazemos aqui. 

7. O capítulo 11 narra os preparativos de sua entrada em Jerusalém, montado em um jumentinho conforme a profecia e como um rei. Ao entrar na cidade é ovacionado pelo povo que, como saberemos mais tarde, se viraria contra ele mostrando não ser assim tão fiel.

8. Passagem da figueira no meio desta história forma uma moldura. Jesus amaldiçoa a figueira em 11.12-14 e em 11.20-26 Jesus ensina sobre o pode da fé e da oração, mas dá outro recado: maldita toda árvore que não dá fruto e pode ser uma referencia aos sacerdotes, sumo sacerdotes e líderes religiosos que usavam o templo como área de negócios. 

9. Jesus e os discípulos chegam a Jerusalém observam tudo e pousam e Betânia e no dia seguinte voltam ao templo quando Jesus tem uma atitude agressiva e quase desesperada. Mas o que isso significa? 

10. Primeiro lugar, a relação de Jesus com o templo de Jerusalém: é o segundo templo reconstruído por Herodes, mesmo morando em Nazaré quando menor ele sempre estava lá, Jesus adulto mora em Cafarnaum é sempre está no templo, ele sempre estava lá ensinando, ele acusa os líderes de covardes porque jamais o capturaram estando lá entre eles, ali acontecerem diversos embates, curas e ensinos de Jesus. O templo continua sendo o lugar dos apóstolos depois da ressurreição. Ali acontece a cura do coxo de Atos: “não tenho prata e nem ouro, mas o que tenho te dou, em nome de Jesus levanta e anda”. Ao contrário do que muitos tentam dizer hoje, o Novo Testamento não despreza e não destrói ou desaconselha o uso do templo. Os apóstolos deixaram de usar o tempo por causa da perseguição, as casas se tornaram a alternativa mais viável em períodos de perseguição. Jesus e os apóstolos amavam o templo e respeitavam como a casa  de Deus e casa de oração. 

11. Anás e Caifás eram os sumo-sacerdotes naquele templo e se beneficiavam dos lucros exorbitantes obtidos no templo. Isto já seria um problema grave o suficiente. Alguns intérpretes afirmam que aquele espaço específico era o pátio dos gentios e que já não era mais utilizado. Além disto, os animais vendidos para o sacrifico naquele lugar eram, além de muitos caros, imperfeitos. 

12. Veja como tudo é importante: árvores que não dão frutos são cortadas e amaldiçoadas, Jesus é o sumo-sacerdote que faz a obra com perfeição, além disso, é o sacrifício gratuito e sem defeito para aquele templo. Acho que vale explicar o que é um sumo-sacerdote é um sacrifício perfeito é definitivo.

13. Mesmo fazendo aquela bagunça, Jesus não foi peso e não capturado porque contava com o apoio do povo, mas a Bíblia diz que os líderes religiosos queriam matá-lo. 

 

Algumas coisas importantes: 

1. Há uma importância fundamental do templo em nossa adoração e serviço a Deus. Sim, nosso corpo é o templo do Espírito Santo, mas Deus zela por lugares onde seu povo adora. Por isto, devemos incluir isto em nossa mente: reverência durante o culto, sentimento pela presença de Deus, é um lugar de oração. Por reverência devemos entender também que vão vamos ao templo assistir ao culto, mas participar dele: orar com todos, cantar com todos, ouvir com todos, nos informarmos com todos.

2. Jesus não foi agressivo naquele dia, mas fez o que um sumo-sacerdote verdadeiro faria: limpou a casa de Deus de salteadores, do mau uso e deu condições para o culto ser perfeito. Precisamos aprender com Jesus o que significa: o zelo de sua casa me consumirá (Salmos 69.9) lembrado pelos discípulos em João 2.17 quando trata da mesma passagem. Este zelo deve ser estendido para a forma como fazemos qualquer coisa para Deus. Tudo! Esta atitude de Jesus não pode ser usada como desculpa para qualquer agressão nossa, mas para todo nosso zelo pela casa e pela causa de Deus.

3. O desejo claro de Deus era que aquele templo, e posso estender isto a todos os outros espalhados pela terra, sejam casa de oração para todas as nações. Jesus quer congregar todos os que o adoram, e isto é mais um argumento contra os desigrejados, e mais uma advertência aos que querem adorar, mas não compreendem ainda o que estar na igreja significa e o quanto é importante. Por isto, demos fazer e dizer como Davi no Salmo 112.1: “alegrei-me com os que disserem”, ou “alegrei-me quando me disseram: Vamos a casa do Senhor!”

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