SOMENTE CRISTO – ATOS 4.1-12

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5 DE NOVEMBRO DE 2017
Tese: aproveitando a semana da Reforma enfatizaremos o Solus Christus. O dia de Ceia nós rememoramos a morte do Senhor até que ele venha. O nome de Jesus é capaz de criar confusão. Em nossas conversas é possível perceber que o clima muda quando citamos o nome de Jesus. Mesmo assim há pessoas tentando difamar o nome de Jesus. A igreja recebeu dele a autoridade e autorização para falar em seu nome. No nome dele podemos orar. Esta autoridade vem também do fato que Jesus é profeta, ou seja, aquele que tem as palavras confiáveis e que se cumprirão. Jesus é também o sacerdote e a oferta queimada por nossos pecados, deste modo, nos livrou do pecado e nos colocou em condições de lutar contra o mal. Como rei, ele já governa sobre toda a Terra e virá em poder em grande glória para reivindicar sua posse.
Introdução
  1. Um dos cinco solas diz Somente Cristo.
  2. Hoje dia de Ceia nós colocamos nossas vidas diante dele.
  3. Hoje é possível conversar com alguém se diz cristão sem falar em Cristo uma única vez.
  4. Muitos questionam e zombam dizendo que os cristãos pouco ou nada se parecem com Cristo
  5. É possível ir a um culto em ele não é lembrado.

A)  Um grande momento da igreja primitiva

  1. Começa no capítulo 3.
  2. Pedro e João curam um paralítico na entrada do templo
  3. Muitos vendo aquilo se reúnem ali maravilhados
  4. Pedro prega
  5. Juntam-se os líderes religiosos e eles são presos por uma noite
  6. Em função cura 5000 pessoas se convertem
  7. Pedro e João são soltos
  8. Aquela grande comunidade vive de modo maravilhoso e com grande comunhão
  9. Toda pregação de Pedro aponta para Cristo, a cura efetuada é em nome de Cristo
Durante a Idade Média a salvação é deslocada de Cristo é colocada sobre as obras, sobre o pagamento de indulgências e mesmo sobre o poder da igreja. Quanto à igreja é uma compreensão errada da doutrina ensina por Agostinho: a salvação está na igreja. Agostinho ensinou que a igreja é o meio porque ela tem a palavra, tem a tradição, tem a interpretação. 
É urgente reafirmar a necessidade de Cristo para a igreja.
B)  Solus Christus
  1. A teologia reformada afirma que a Escritura e sua doutrina sobre a graça e fé enfatizam que a salvação é solus Christus, “somente por Cristo”, isto é, Cristo é o único Salvador (Atos 4.12). B.B. Warfield escreveu: “O poder salvador da fé reside, portanto, não em si mesma, mas repousa no Salvador Todo Poderoso”.
  2. A centralidade de Cristo é o fundamento da fé protestante. Martinho Lutero disse que Jesus Cristo é o “centro e a circunferência da Bíblia” — isso significa que quem ele é e o que ele fez em sua morte e ressurreição são o conteúdo fundamental da Escritura. Ver João 5.39. Ulrich Zwingli disse: “Cristo é o Cabeça de todos os crentes, os quais são o seu corpo e, sem ele, o corpo está morto”. Todas estas afirmações são baseadas na Bíblia. 
  3. Sem Cristo, nada podemos fazer; nele, podemos fazer todas as coisas (João 15:5; Filipenses 4.13). Somente Cristo pode trazer salvação. Paulo deixa claro em Romanos 1-2 que, embora haja uma auto-manifestação de Deus além da sua obra salvadora em Cristo, nenhuma porção de teologia natural pode unir Deus e o homem. A união com Cristo é o único caminho da salvação.
  4. Nós precisamos urgentemente ouvir solus Christus em nossos dias de teologia pluralista. Muitas pessoas hoje questionam a crença de que a salvação é somente pela fé em Cristo. Como Carl Braaten diz, eles “estão voltando à velha e falida forma de abordagem cristológica do século XIX, do liberalismo protestante, e chamando-a de “nova”, quando, na verdade, é pouco mais que uma “Jesusologia” superficial”. O resultado final é que, atualmente, muitas pessoas, como H.R. Niebuhr disse em sua famosa frase a respeito do liberalismo — proclamam e adoram “um  Deus sem ira, o qual trouxe homens sem pecado para um reino sem julgamento por meio de ministrações de um Cristo sem a cruz”.
  5. Nossos antepassados reformados, aproveitando uma perspectiva que rastreia todo o caminho de volta aos escritos de Eusébio de Cesaréia, no século IV, acharam útil pensar a respeito de Cristo como Profeta, Sacerdote e Rei. A Confissão Batista de Londres de 1689, por exemplo, coloca isso da seguinte forma: “Cristo, e somente Cristo, está apto a ser o mediador entre Deus e o homem. Ele é o profeta, sacerdote e rei da igreja de Deus” (8.9). Observemos mais detalhadamente esses três ofícios.
C)  Cristo, o Profeta
  1. Cristo é o Profeta que precisamos para nos instruir nas coisas de Deus, a fim de curar a nossa cegueira e ignorância. O Catecismo de Heidelberg o chama de “nosso principal Profeta e Mestre, que nos revelou totalmente o conselho secreto e a vontade de Deus a respeito da nossa redenção” (A. 31). “O Senhor, teu Deus”, Moisés declarou em Deuteronômio 18.15, “te suscitará um profeta do meio de ti, de teus irmãos, semelhante a mim; a ele ouvirás”. Ele é o Filho de Deus, e Deus exige que nós o escutemos (Mateus 17:5).
  2. Durante seu ministério ele foi reconhecido por suas palavras respaldadas por seus milagres e por sua vida integra.
  3. Como o Profeta, Jesus é o único que pode revelar o que Deus tem planejado na história “desde a fundação do mundo”, e que pode ensinar e manifestar o real significado das “escrituras dos profetas” (o Antigo Testamento, ver Romanos 16:25-26). Podemos esperar progredir em nossa vida cristã apenas se dermos ouvidos à sua instrução e ensino.

D)  Cristo, o Sacerdote

  1. Cristo é também o Sacerdote—nosso extremamente necessário Sumo Sacerdote que, como diz o Catecismo de Heidelberg: “pelo sacrifício de Seu corpo, nos redimiu, e faz contínua intercessão junto ao Pai por nós” (A. 31). Nas palavras da Confissão Batista de Londres de 1689 “por causa do nosso afastamento de Deus e da imperfeição de nossos melhores serviços, precisamos de seu ofício sacerdotal para nos reconciliar com Deus e nos tornar aceitáveis por ele” (8.10).
  2. A salvação está somente em Jesus Cristo, porque há duas condições que, não importa o quanto nos esforcemos, nunca poderemos satisfazer. No entanto, elas devem ser cumpridas se estamos para ser salvos. A primeira é satisfazer a justiça de Deus pela obediência à lei. A segunda é pagar o preço de nossos pecados. Nós não podemos cumprir nenhuma dessas condições, mas Cristo as cumpriu perfeitamente. Romanos 5:19 diz: “ por meio da obediência de um só, muitos se tornarão justos”. Romanos 5:10 diz: “nós, quando inimigos, fomos reconciliados com Deus mediante a morte do seu Filho”. Não há outra maneira de entrar na presença de Deus a não ser por meio de Cristo somente.
  3. O sacrifício de Jesus ocorreu apenas uma vez, mas ele ainda continua sendo nosso grande Sumo Sacerdote, aquele através do qual toda a oração e louvor são feitos aceitáveis a Deus. Nos lugares celestiais, ele continua sendo nosso constante Intercessor e Advogado (Romanos 8:34; 1 João 2:1). Jó afirma que terá um advogado junto à Deus. Este advogado não é apenas um defensor, mas um conhecedor e alguém cujo coração se inclina para aquele que defende.
  4. Não é de se admirar, então, que Paulo diz que a glória deve ser dada a Deus “por meio de Jesus Cristo pelos séculos dos séculos” (Romanos 16:27). O gozo de achegarmo-nos a Deus pode crescer apenas por uma confiança profunda nele como nosso sacrifício e intercessor.
E) Cristo, o Rei
  1. Os judeus esperavam que Jesus já fosse em sua primeira vinda este rei, mas assumiu a forma de servo e começou um Reino que não é deste mundo. E, cerro sentido frustrou as expectativas iniciais.
  2. Finalmente, Cristo é o Rei, que reina sobre todas as coisas. Ele reina sobre sua Igreja por meio de seu Espírito Santo (Atos 2:30-33). Ele soberanamente dá o arrependimento ao impenitente e concede perdão ao culpado (Atos 5:31). Cristo é “o nosso Rei eterno que nos governa por sua Palavra e Espírito, e que defende e preserva-nos no gozo da salvação que ele adquiriu para nós” (O Catecismo de Heidelberg, P&R.31). Como o Herdeiro real da nova criação, ele nos levará a um reino de eterna luz e amor.
  3. Neste sentido, podemos concordar com João Calvino quando ele diz: “Nós podemos passar pacientemente por esta vida com sua miséria, frieza, desprezo, injúrias e outros problemas—satisfeitos com uma coisa: que o nosso Rei nunca nos deixará desamparados, mas suprirá as nossas necessidades, até que, ao terminar nossa luta, sejamos chamados para o triunfo”. Podemos crescer na vida cristã apenas se vivermos obedientemente sob o domínio de Cristo e pelo seu poder.
  4. Se você é um filho de Deus, Cristo em seu tríplice ofício como Profeta, Sacerdote e Rei significará tudo para você. Você ama solus Christus? Você o ama em sua pessoa, ofícios, naturezas e benefícios? Ele é o seu Profeta para ensinar-lhe; o seu Sacerdote para sacrificar e interceder por você e lhe abençoar, e o seu Rei para governá-lo e guiá-lo?
Concluindo
  1. Precisamos reafirmar Cristo em nosso culto – o que seria um culto cristocêntrico?
  2. Precisamos reafirmar a salvação por meio dele apenas e pele fé nele!
  3. Ele é também nosso único modelo seguro: profeta, sacerdote e rei.
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