1. Paulo é um paradigma de muita coisa para nós. Pregador, evangelista, servo fiel de Deus, mas o seu ministério também mostra as áreas escuras e sombrias da vida de alguém que serve a Deus.
2. Ontem conversávamos antes da aula sobre temas de difícil solução no ministério pastoral, como o divórcio e recasamento.
3. Além da administração do dia a dia da igreja, pastores e lideres sofrem a pressão de administrar conflitos, de lidar com as obras do Diabo, de cuidar dos dilemas e problemas da família.
4. O fato é que seria muito bom que não tivéssemos dificuldades e nosso ministério transcorresse apenas de glórias e de sucesso.
5. Infelizmente temos visto muitos pastores cometendo suicídio. Em dezembro tive a notícia de seis deles. Podemos imaginar o peso que carregavam e que já o faziam por muito tempo.
6. O peso de ministério pode ser muito grande. Pode ser esmagador.
7. Estou falando a pessoas que levam a vida cristã e o ministério a serio, alguns que desejam ser pastores. Alguns, infelizmente, ainda enganados com a possibilidade de sucesso e realização ignorando os riscos e pesos.
8. Paulo, no texto, desde o verso 16 destaca várias destas dificuldades: o desprezo pelo seu trabalho, as comparações com outros ministros, a falsidade de muitos irmãos e companheiros de obra, as perseguições acompanhadas de castigos físicos, perigos da natureza, fome, sede, frio, ausência de sono, o cuidado dos doentes físicos e espirituais, etc. A lista é grande e, senão vamos passar todas estas coisas, pelo menos por uma boa parte delas.
1. Não deixando o coração ser idólatra e desejoso de sucesso e reconhecimento, mas aprendendo a amar o que for mais simples – v. 30.
2. Aprendendo a ouvir realmente o próprio coração e não mascarando seus sentimentos para si mesmo e nem para Deus – v. 31.
3. Aceitando que há coisas que não podem ser mudadas – v. 12. 8-10.
4. Tendo amigos e companheiros com quem dividir a carga e com quem poder falar e se expressar – basta ver a quantidade de pessoas citadas por Paulo ao final de muitas de suas cartas.
5. Finalmente, aprendendo a glorificar a Deus e tudo render a Ele – isto é importante – devemos lembrar que não fazemos nada para nós e nem por nós, mas para Cristo que morreu em nosso lugar.