PRESENTES DE FINAL DE ANO PARA TODA A VIDA – JOÃO 15.15

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“Já não vos chamo de servos, porque o servo não sabe o que faz o seu Senhor. Antes, tenho-vos chamado de amigos, pois tudo o que tenho ouvido de meu Pai. Tenho-vos dado a conhecer.”

Acredito que o grande tema do momento em nossa igreja seja a amizade, temos conversado e falado sobre isto com muita intensidade ultimamente. Vejo que nosso caso ela vai se caracterizar pela conversação ou diálogo, pela sinceridade, pela tolerância e pelo sacrifício. Vou explicar cada uma delas.

O diálogo e a conversação são armas de Deus para produzir e operar sua vontade. Nossa fé é basicamente oral, ou seja, transmitida pelas palavras, não é à toa que a Bíblia diz: “a fé vem pelo ouvir e ouvir a Palavra de Deus” (Romanos 10: 17), que se montra também na forma escrita no livro que chamamos de Bíblia. Com diálogo surgem ideias, revelam-se vontades, perdoam-se pecados (Tiago 5: 16), se destrói o diabo. É lógico que falo de um diálogo cristão e bíblico, ou mesmo aquelas conversas divertidas e inocentes que temos de vez em quando, e não de blá-blá-blá.

Sinceridade é outra palavra que representa a “rosa com seus espinhos”. Ser sincero é estar sem máscara, mostrando sua face, seu coração e o que pensa. Já vi muita gente extremamente sincera e ao mesmo tempo extremamente destrutiva porque falava tudo o que pensava em qualquer lugar a qualquer hora, cuidado! Cristão sincero no ponto de vista é aquele que anda na verdade (João 14: 6; Filipenses 4: 8), ou seja, tem em Jesus Cristo a base de sua sinceridade. Temos que separar o que nossa opinião e nosso jeito de ser daquilo que é verdadeiro – tarefa difícil!

Tolerância é outra questão que pesa na balança. Tolerância como exemplo vemos em Jesus e sua relação com os discípulos. Não vemos, por exemplo, no dia em que Paulo se separou de seu grande companheiro Barnabé e Marcos, o motivo da separação. É bem verdade que muito mais tarde Marcos se tornou grande parceiro de Paulo (Atos dos Apóstolos 15: 36, 41). A Bíblia diz que devemos suportar os fracos, assim como esperamos que em nossa fraqueza sejamos compreendidos pelos mais fortes que nós. Quando lemos Romanos 8: 35, 39 vemos Paulo perguntar e responder: “quem nos separará do amor de Cristo”, e chega à conclusão que nada pode nos separar. Qualquer coisa é menor do que no nosso relacionamento com Cristo e com os irmãos.

Cheguei a uma conclusão pessoal do que é sacrifício: “um jeito difícil de alcançar algo duradouro e verdadeiro”. Quando me refiro a amizades e relacionamentos estou me referindo a não descartabilidade das pessoas, ou seja, abrirmos mão facilmente de alguém. Jesus disse duas coisas que como Pastor me impressionam e marcam minha mente: “amei-os até o fim” (João 13: 1); “guardei-os no nome que me deste” (João 17: 12). Sacrifício então tem muito mais haver com perseverar e manter algo do que fazer grandes promessas, malabarismos ou grandes ofertas, é Ter um coração constante em relação a amar e querer o bem do outro.

Está chegando o final de ano e está aqui nesta pastoral quatro presentes que gostaria de dar e também de receber: diálogo, sinceridade, tolerância e sacrifício. Deus nos abençoe muito em 2005.

PASTOR JOSE MARTINS JUNIOR

DEZEMBRO DE 2004

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