PARA CONVERSÃO DA IGREJA

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Mensagem de 09 de outubro de 2005 – Mensagem a uma conversão da Igreja

INTRODUÇÃO

O mundo tem sido palco nos últimos tempos de desastres terríveis.

Vimos o Tsunami, um terremoto no meio do mar que criou ondas enormes que atingiram o continente matando centenas de milhares de pessoas.

Vimos o furacão Cathrina nos EUA matando também muitas pessoas.

Vimos agora neste final de semana o terremoto de 7,6 pontos na escala do Hichter matando também milhares de pessoas.

Mesmo o Brasil não parece mais um lugar totalmente livre de desastres naturais como até pouco tempo atrás. Tivemos um ciclone extra tropical no sul há pouco tempo que causou mortes também. Tivemos duas chuvas violentíssimas no Rio de Janeiro e em Minas Gerais. E mesmo em São Paulo, tivemos outra em uma quarta-feira quando até mesmo o Rio Tietê acabou transbordando.

Vemos guerras e rumores de guerras em todo o mundo. Vemos a luta da ONU para tentar inibir o uso e a fabricação de armas com princípio nuclear.

Estamos vivendo o Princípio das Dores no Mundo? Estaria próximo o fim?

Independentemente de estarmos perto ou longe do fim a Bíblia nos adverte para vigiarmos as nossas vidas contra o mal, contra o pecado e contra o Diabo.

A Bíblia também nos diz que sobreviriam tempos trabalhosos quando as coisas se tornariam gradativamente mais e mais difíceis. Um tempo em que mesmo os chamados filhos de Deus sofreriam de uma espécie de cegueira espiritual sendo governados pelo egoísmo, pela religiosidade, pela falta de amor verdadeiro pela falta de fé.

O livro de Apocalipse, um livro que nos fala, acima de tudo  sobre tudo sobre os últimos tempos (aos de análise futurista), trata logo no seu início sobre as sete igrejas da Ásia.

Muitos interpretam as sete igrejas como sendo sete períodos em sequência das características da igreja. Pela ordem nós temos:

Éfeso – seria a igreja primitiva desviada no tempo apostólico pela perseguição intensa, que acaba perdendo o primeiro amor por Cristo.

Esmirna – igreja perseguida até o século III no tempo de Constantino, cujo ministério do sofrimento parecia ser o dela.

Pérgamo – igreja silenciosa de quem pouco se sabe e que pouco fez, é tida como uma igreja cristã, no entanto, recuada e frágil e que pouco a pouco parece ceder aos problemas.

Tiatira – igreja relaxada quando o Catolicismo ganha muita força e a verdadeira fé é roubada do povo, quando se cobram indulgências, levando a uma espécie de prostituição espiritual.

Sardes – é a igreja morta, de poucas obras, pouco interessada que sempre ouve e nada aprende.

Filadélfia – é uma igreja fervorosa, pequena na força, no entanto, fiel a Jesus Cristo. O próprio texto diz será livre da provação que virá sobre o mundo. Sobre ela não pesa nenhuma condenação.

Laodicéia – é a igreja apóstata. No final dos tempos o Apóstolo Paulo nos deixou o recado de que haveria Grande Apostasia. Será uma igreja morna, ou seja, com um pé no mundo e outro no céu. Ela julga poder enganar a Deus.

Observações e interpretações:

O crente e a Igreja como sal e luz do mundo – Mateus 5.13-16

  1. A Bíblia diz que você é Sal. O sal possui características bastante interessantes. Além de ser um conservante, serve, também, para dar sabor às coisas. No entanto, quando o sal se mistura simplesmente pode perder suas características e este é o desafio de Cristo. O sal sem sabor nos tempos de Jesus era usado na composição dos pavimentos, por isso ele diz que serve para ser pisado pelos homens.
  2. Talvez você seja sal bom talvez ruim. Cabe a você mesmo a avaliação. Nosso chamado é algo tão grandioso que não pode ficar a mercê apenas de nosso próprio desejo. Temos que tomar uma atitude para salgar o mundo. Quando tempo faz que você não se deixa ser usado por Deus para mudar uma situação. Estamos aqui para mudar o mundo. Para levar vida e não morte as pessoas. Eu creio que já vivemos um tempo de Apostasia – temos muitos crentes, mas pouca vida. Vejo gente muito confusa com uma série de coisas talvez até pequenas. Muito sofrimento por falta de sabedoria e por dureza de coração e ainda mais, muita dor por falta de conhecimento da Palavra.
  3. A luz obviamente tem como principal função dar claridade, iluminar. Mas serve também para aquecer. Davi foi chamado de luz para Israel em II Samuel 21: 17 quando os homens de Davi lhe disseram: “nunca mais sairás conosco à peleja, para que ninguém apague a lâmpada de Israel.
  4. A luz deve estar presente e operante para ter valor. O crente não pode se esconder pelo contrário deve aparecer. Outro dia estava na porta da garagem de casa vindo para a igreja. Passaram dois rapazes conversando em voz muito alta, estavam de terno e gravata, o que falava estava ainda com um sobretudo escuro. Ouvi claramente quando um deles disse: “meu maios prazer é ver o pecado se convertendo”. Levando em consideração a quantidade de coisas sem valor e ruins que ouvimos todos os dias e até mesmo o tipo de conversa que os cristãos tem tido uns com os outros. É de se admirar para bem ter a honra de ouvir tais coisas. A princípio você ouvindo esta minha narrativa você menospreze o rapaz que assim disse, mas percebe: ele demonstrar não ter medo de falar de Cristo nem mesmo ter vergonha dele quer que Cristo apareça. Ouvi também um irmão que chegou para uma mulher vestida nos caracteres muçulmanos e simplesmente lhe disse: “Jesus te ama”. A mulher se irritou com ele, no entanto, penso que ele dirá a mesma coisa a ele se vê-la novamente.

O crente e a Igreja com o primeiro amor avivado – Apocalipse 2.4

  1. Temo muitas vezes que nossa aparente tranquilidade que procura demonstrar nossa fé também segura seja apenas a manifestação clara de frieza espiritual.
  2. A falta do primeiro amor é muito evidente. O crente já não tem tanto ânimo para vir a igreja. Dá indícios de se sentir satisfeito com o conhecimento de Deus que tem. Alguns parecem até viver uma condição de aposentadoria na fé. Já fizeram o que devia ser feito.
  3. A falta do primeiro amor não vem apenas por causa do pecado mas também pelo desinteresse. Hoje tudo precisa ser extremamente novo e diferente para queremos estar presentes. As pessoas se enjoam de tudo muito rapidamente. A rotatividade de membros nas igrejas é algo que assusta. Cada diz que passa ouço e encontro com pessoas que dizem o seguinte: “eu já fui crente”. Não é possível, sabemos, que alguém tenha sido crente e não é mais. Porque a Bíblia diz em 1 João 2: 19: “eles saíram do nosso meio, entretanto, não eram dos nossos, porque, se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco, todavia, eles se foram para que ficasse manifesto que nenhum deles é dos nossos”.
  4. Termos tropeços na vida. É até comum  que eles aconteçam, no entanto, eles se tornam graves quando no fazem esfriar o primeiro amor por Cristo. Muitos desanimam e nunca mais são os mesmos. É curioso que não são os novos convertidos que dão trabalho aos pastores, igrejas e irmãos. São exatamente os crentes mais antigos porque caíram do primeiro Amor.

O crente e a Igreja que prega o nome de Jesus Cristo – Mateus 28.18-20

  1. Este talvez seja o maior problema que podemos cair. Curioso quando vemos a igreja de Filadélfia, pequena na sua força, mas fiel. Podemos escolher um caminho que tem sido bastante comum: darmos ao povo o que o povo quer e deixar a vontade de Deus para mais tarde.
  2. As pessoas querem ir para igreja e ter em menos de vinte minutos seus problemas resolvidos. Me parece que a proposta de Deus é bem diferente, exige uma caminho bem mais longo, e é sem dúvida também bastante difícil: Cristo. Poderíamos escolher como muitos pregar a cura e a prosperidade. Poderíamos como muitos pregar a Unção (do riso, do sapateado, dente de ouro, etc.)
  3. Como cristão e como Pastor tenho procurado escolher o caminho mais longo. Poderíamos até sugerir um novo nome de igreja: Igreja Batista do Caminho Difícil e longo.
  4. Além do mais quando começamos realmente a entender o Evangelho é o momento que nossas obras parecem diminuir ao invés de aumentar. Talvez a vantagem do iniciado no Evangelho seja a ingenuidade. Perdemos a ingenuidade para simplesmente obedecer a Cristo e falar dele.
  5. Responda a pergunta: é difícil para você iniciar um conversa sobre Jesus Cristo com alguém? Quando alguém, sabendo que você é crente, começa a praguejar, falar mal das igrejas, qual é a sua reação?

Conclusões

  1. Cuidado para não ser um crente inchado de conhecimento. Devemos praticar o que aprendemos porque senão nos tornamos religiosos hipócritas que falam e não fazem.
  2. Faça um propósito de falar de Cristo aos que estiverem a sua volta.
  3. Não negligencie seu papel como Luz e Sal do mundo.
  4. Perceba se o primeiro amor ainda está vivo no seu coração ou se ele já morreu.
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