OS DISCÍPULOS DE EMAÚS – LUCAS 24.13-35

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 Sermão pregado no culto noturno IBVB em 02.02.20

INTRODUÇÃO

  1. Com tanta informação e com tantas telas e tecnologia é fácil nos desviarmos do foco, mas estas não são as únicas na vida.
  2. Veremos a história de dois homens que em muito se assemelham a nós e podem servir de exemplo do que não fazer e do que evitar.
  3. É comum vermos pessoas patinando ou reclamando da vida cristã sem vida, sem obras, sem resultados, etc.
  4. Além das lutas espirituais com o mundo e com o Diabo, ainda temos que lidar com os problemas e distrações que criamos e nós deixamos envolver.

REFLETINDO SOBRE A PASSAGEM 

1.   11 km seria uma conversa de cerca de 2 horas ou duas horas e meia, bastante tempo para falar muitas coisas – esta atitude de voltar para Emaús, ou seja, para a casa, certos de que todas as esperanças tinham dado errado denota certa falta de fé, impaciência e até incredulidade. Pedro também voltou a pescar peixes neste período. Pensou em retomar a vida anterior. Isto é abandonar o arado, voltar atrás e desanimar.

2.   Estavam tristes e como que cegos – há um paralelo entre a tristeza dos dois e sua falta de percepção. A tristeza é algo que toma nossa mente é nosso tempo. Cega e não permite ver. Hoje vivemos um período de muitas doenças mentais que caracterizam tristeza (como a depressão) e o desespero (a ansiedade) e o maior empecilho é nos distanciar de Deus.

3.   Se assustaram que alguém não soubesse – o juízo tomado por falsos conceitos e pela tristeza os impediram de ver ou de procurar saber quem seria aquele que não sabia. Podiam ter perguntado: como não sabe? Quem é você? Perdemos nossa capacidade de buscar a verdade, de perguntar e de procurar saber como as coisas realmente são. Compramos a primeira versão, nos entregamos a algo simplesmente porque nos agrada.

4.   Contaram sua versão dos fatos e ele, mas com dois problemas: achavam que ele libertaria Israel e falaram da ressureição com tom duvidoso

5.   Jesus lhes dá uma bronca e novamente lhes explica tudo – a bondade de Jesus jamais o impediu de chamar a atenção dos seus discípulos. Quando ele os chama de tímidos, a palavra vem de um termo grego que significa ” homens de pouca fé”

6.   Jesus aceita ficar e parte o pão como sempre fazia e os olhos se abrem – este episódio mostra que o Jesus antes da ressureição e pós ressurreição mantém o mesmo propósito e modo de operar. Jesus é sempre o mesmo, coerente, imutável, inconfundível, único.

7.   Eles admitem que seus corações ardiam enquanto Jesus falava, mas mesmo assim não perceberam de pronto – esta informação vem tardiamente, mas revela o estado emocional e espiritual distante deles para com Jesus, não o perceberam mesmo que seus corações queimassem. A gente deve duvidar de nosso coração. A Bíblia mesmo diz que o coração do homem é desesperadamente corrupto, mas também diz que é ele que, uma vez redimido, abriga a Palavra de Deus e de onde jorra vida.

8.   Fizeram todo caminho de volta para contar aos discípulos que provavelmente já sabiam. Agora são 11km de volta com a informação correta, o coração correto e a mente correta. Provavelmente fizeram o percurso em bem menos tempo.

MOTIVOS DE ORAÇÃO

1.   Que não nos ocupemos apenas falando, falando e falando sem perceber a realidade e verdade a nossa volta já revelada por Cristo em suas palavras e mensagens

2.   Que não sejamos abatidos por tristezas que nos roubem a alegria e a vontade de seguir em frente na vida cristã

3.   Que não sejamos tomados por falsas expectativas que tiram nosso foco de Jesus que ressuscitou e vivo está

4.   Que sejamos tomados por uma inteligência que é espiritual e que nos leve para mais perto de Cristo

5.   Que percebamos quem Cristo ainda está perto enquanto ainda há tempo

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