O QUE FAZER ANTES DO FIM? – MATEUS 24.42-51

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MENSAGEM PREGADA NO CULTO NOTURNO IBVB em 09.08.2020

  INTRODUÇÃO

  1. Todos queremos uma vida de frutos, significado e realizações, mas nem todos estão muito certos de como alcançar isto. Entretanto, muitas coisas fogem ao nosso controle e alcance por causa da nossas limitações, finitude e incapacidade. Mas há muitas que estão sob nossa responsabilidade, como o que fazemos com nossa própria vida.
  2. Para nós que somos de Cristo, mesmo as coisas sob as quais não temos nenhum controle nos estão reveladas e sabemos que o Deus Poderoso de Amos as têm sob os seus cuidados. Hoje trataremos disto: da nossa confiança plena em Cristo e do que nos pesa como obrigação enquanto aguardamos a sua volta.   

O CONTEXTO

  1. É a última semana de Jesus e ele se prepara para seu sacrifício.
  2. Como judeu e como filho de Deus visita o templo
  3. Era o suntuoso e fortificado templo de Herodes – considerado indestrutível e majestoso, mas Jesus profetiza a destruição do templo que ocorreria poucas décadas depois daquele dia, no ano 70.
  4. No monte da Oliveiras vem o primeiro alerta: muitos virão em meu nome (v.4), haverá guerras e rumores de guerra (v.6-7), os discípulos serão perseguidos e mortos (v.8-11) e amor esfriará (v.12), mas o Evangelho será pregado até os confins da Terra mesmo assim. Nenhuma destas circunstâncias impedirá que o Evangelho avance!
  5. O versos de 15-28 são uma profecia sobre os tormentos em Jerusalém entre os anos 66 e 73 que quase destruíram os judeus, mas não seria ainda o fim. O fim é marcado pela repentina volta de Cristo.
  6. Entre os versos 29-35 Jesus fala dos sinais da natureza que anteciparão e acompanharão a sua vinda.
  7. Até aqui, os fenômenos e fatos apresentados parecem decorrer sem a intervenção humana e, como prometeu, Jesus não deixa de nos informar sobre tudo que fará.
  8. Mas a partir do verso 36, Jesus começa a dizer a parte que nos cabe nisto tudo.
  9. Começa falando do tempo que Noé começou a construir a arca e a promessa de um dilúvio parecia loucura para um tempo em que nem garoava e as pessoas continuaram tocando suas vidas como se nada tivesse sido avisado.
  10. Nos versos 41-42 ele deixa evidente que alguns se prepararam e outros não.    

42 Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor.

  1. Sejam diferentes e não indiferentes
  2. Não procurem acertar a data sem acertar na forma de viver
  3. Mesmo parecendo tardar, cada geração deve estar alerta para esta advertência 

43 Mas considerai isto: se o pai de família soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria que fosse arrombada a sua casa.

  1. Quando o texto fala de arrombamento da casa não está tratando da quebra de portas e trancas, mas em furos feitos pelos ladrões em paredes muitas vezes feitas de barro. Os ladrões da época tinha o apelido de escavadores de lama.
  2. Como eram casas fáceis de invadir, os pais de família tinham que manter a vigilância e nunca vacilar. É até uma referência interessante porque nós somos vasos frágeis de barro a guardar a preciosidade do Evangelho.
  3. Também deve chamar a atenção para o fato de que o mal é terrivelmente insistente e perseverante.  

44 Por isso, estai vós apercebidos também, porque o Filho do Homem há de vir à hora em que não penseis.

  1. Esta volta iminente não deve servir para uma desatenção para os cuidados triviais da vida e do dia, mas pelo contrário, para aguçar ainda mais a vida daquele que espera a volta de Cristo. 

 45 Quem é, pois, o servo fiel e prudente, que o Senhor constituiu sobre a sua casa, para dar o sustento a seu tempo? 46 Bem-aventurado aquele servo que o Senhor, quando vier, achar servindo assim. 47 Em verdade vos digo que o porá sobre todos os seus bens. 48 Porém, se aquele mau servo disser consigo: O meu senhor tarde virá, 49 e começar a espancar os seus conservos, e a comer, e a beber com os bêbados, 50 virá o senhor daquele servo num dia em que o não espera e à hora em que ele não sabe, 51 e separá-lo-á, e destinará a sua parte com os hipócritas; ali haverá pranto e ranger de dentes.

  1. A parábola afirma que os bens celestiais nos foram confiados e daremos conta deles na vinda de Cristo.
  2. Bem aventurado, que acontece cerca de 55 vezes no NT também aparece aqui e sempre num conceito diferente do que estamos acostumados.
  3. Mais uma vez é confirmada a ideia de que os que forem diligentes no cuidado das coisas terrenas herdarão as eternas. Fiel no pouco será posto sobre o muito.
  4. O maus servos serão punidos severamente.  

CONCLUSÕES

  1. Tenhamos um estado constante de vigilância com nossa própria vida, atentando para nossas ações, o que se passa em nossas mentes e quais são nossas ações. Afinal de contas somos como as coisas feitas de barro: frágeis.
  2. A Palavra de Deus diz que somos Luz, Sal, feitos para brilhar, filhos da luz, nação santa, povo escolhido, sacerdócio real, etc. Portanto, formos chamados para brilhar até que Cristo volte e nos resgate. Todo esforço para viver à altura do nosso chamado e vocação é necessária. Quando se trata de servir a Cristo e ao seu próximo não devemos pensar muito, mas agir.      
  3. Poucas coisas estão sob nosso controle, mas todas estão sob o controle de Deus. Por isto, devemos confiar em Cristo e viver pela fé nele.
  4. O crente não faz conta do dia e da hora que Cristo volta. Ele simplesmente está sempre preparado. Cristo pode voltar já porque estamos prontos! 
  5. Acima de tudo, além de preparado, o crente deseja a volta de Cristo e trabalha como se pudesse antecipar este retorno.

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