JUSTIFICAÇÃO: A RESPOSTA DE DEUS PARA UMA VIDA CRISTÃ AUTÊNTICA

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SHED, Russel P. Justificação: a resposta de Deus para uma vida cristã autêntica. São Paulo: Vida Nova, 2005.

As justificação é um doutrina central para a fé cristã porque forma a base do perdão divino, do arrependimento humano e da santificação. Sem ela não seria possível que o homem fosse perdoado e aceito por Deus.

Prefácio: O desinteresse doutrinário de crentes e igrejas atualmente é mórbido porque tira dos crentes a compreensão básica de sua fé e esvazia sua prática.

Introdução: A justificação é o alicerce da salvação e o incentivo básico para a santificação porque o homem justificado está livre para fazer a vontade de Deus. Não é possível separar a santificação e a justificação. A Bíblia demonstra que Deus exige obediência e santidade. Cristo elimina o juízo da vida do justificado, por isto, a justificação também inibe a compreensão de uma salvação universal. A justificação não torna a graça barata porque ele só foi possível mediante a morte sacrificial de Jesus e não é um licença para pecar e nem mesmo aponta para um possível impecabilidade humana. Ou seja, mesmo livre do juízo e da condenação divina esteando reconciliado com Deus, o homem ainda tem uma grande batalha pela frente contra o pecado. O arminianismo restrito, por exemplo, é um distorção da justificação porque a relativiza. Ou seja, tira seu poder da mãos e Deus e põe nas mãos dos homens e, além disto, a esvazia porque o homem nunca está realmente e definitivamente livre da condenação e do juízo independentemente dos seus próprios esforços.

Cap. 1: Jesus não deixou um ensino claro sobre a justificação, mas o conceito está presente em seu ministério e ensino conforme as parábolas com, por exemplo, do Filho Pródigo, dos Trabalhadores e as diversas horas de trabalho. A omissão do arrependimento nestas parábolas não podem ser indicativos de que o arrependimento não é necessário para a salvação. Estas parábolas mostram que o arrependimento nem sempre é resultado de um compreensão intelectual, mas se traduz na forma como o personagens agem e passar a agir demonstrando frutos que são dignos de quem realmente se arrependeu. Isto é o que é esperado por Jesus dos seus ouvintes e leitores do Sermão do Monte. Pela obra de Cristo, pecadores são incluídos no Reino e na Obra de Cristo. A justificação, neste sentido, é quem garante a comunhão dos arrependidos. Jesus, por exemplo, fez isto quando lavou os pés dos seus discípulos, mas nem mesmo o nosso fracasso em manter a comunhão pode abalar a justificação. Conforme Dodd, a justificação é:

“(…) uma boa vontade energética e beneficente, não sendo interrompida por nada pra assegurar o bem dos seu objetos.” (p. 22).

Cap. 2: Jesus continua seu trabalho de justificar o homem através de seus discípulos. Até mesmo as curas são sinais de sua salvação, Koinonia, louvor sincero, comprometimento, afastamento do pecado e experiência maravilhosa da presença de Cristo.

“A justificação é um presente gratuito à parte das obras, mas a graciosa imputação de Deus de sua justiça e o perdão das transgressões não podem ser reais se não forem acompanhadas de evidências de santidade.” (p. 25).

Cap. 3: A Justificação nos escritos do Apóstolo Paulo é um compromisso de santidade através do qual o homem precisa reagir com fé. A justificação é um divórcio do pecado e do legalismo (p., 29). A justificação também provoca uma santidade crescente.

Cap. 4: O Espírito produz à partir da justificação do seus frutos. A justificação deve produzir no homem o sentimento de fraqueza diante de Deus ajudando, também a distinguir o que é certo e errado.

Cap. 5: O perfeccionismo é uma distorção exterior da justificação e da santidade. Um conceito errado do velho do homem.

Conclusão: A justificação impede que o brilho da obra de Cristo seja ofuscada pela vida do homem que falha, mas o impulsiona buscar perdão e reconciliação (Hb 12.14).

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