1. O ponto alto da vida e do sacrifício de Jesus por nós é a cruz e tudo que a envolveu: o julgamento no sinédrios, Pôncio Pilatos, ser escolhido pelo povo, estar diante de Herodes, ter apanhado diversas vezes, ser escarnecido, ser crucificado e agonizar até morrer.
2. No entanto, nunca podemos perder de vista toda sua trajetória de dor, sacrifício, abandonos, zombarias e riscos que trilhou também por nós.
3. A sua morte vergonhosa e sacrificial estava prevista e ele sabia exatamente como seria. Mesmo assim ele não antecipou, precipitou, pulou, modificou qualquer parte ou fase da sua vida. Mesmo as partes mais difíceis e duras foram vividas com todos os seus detalhes.
4. A vida de Jesus criou uma grande confusão na mente de judeus da época porque pouco ou quase nada se encaixava nas suas expectativas: Esperavam um homem poderoso e ele era simples, Esperavam um rei criado em palácios e veio um Nazareno, Esperavam um homem justo conforme seus olhos e veio alguém ensinando diferentemente. Nada se encaixava.
1. É época da festa dos tabernáculos e Jesus, como bom judeu, participará da festa, mas decidiu não ir com seus irmãos porque é esperado na festa para ser capturado. A festa deve fazer os judeus se lembrarem que foram escravos no Egito e que Deus os libertara poderosamente.
2. No retorno do Exílio os judeus estavam divididos em pelo menos 11 grupos políticos, religiosos e sociais diferentes. Além deles, havia um grande povo sem grandes compressões teológicas, sociológicas ou políticas e que podiam ser manobrados facilmente. Estavam sem rei, sua terra era dominada pelos romanos, pagavam altos impostos, tinham líderes corruptos, mas era um povo amado de Deus é escolhido para ser o berço do Evangelho para o mundo, como foram e como são.
3. 7.1-7.9: Jesus sofre resistência e convive com a dúvida e zombaria da própria família.
4. 7.10-7.13: o próprio povo estava dividido quanto a quem ele era e debatiam entre si sobre o assunto.
5. 7.14-7.24:Jesus chega a festa e o debate inicia. Estão assustados do seu conhecimento porque não teve como estudar como os outros e mostra autoridade quando se refere a Palavra procure conhece a lei de Moisés, a circuncisão e faz obras grandiosas. E faz um desafio: não julguem conforme a aparência, mas conforme a justiça.
6. 7.25-31: doutrinas mal ensinadas impedem o povo de reconhecer Jesus. Sabiam que tinha vindo de Nazaré. Isto os impede, também, de compreende o que Jesus diz porque os olhos estão vendados.
7. 7.32-7.36: Jesus fala de sua morte e ressurreição e não podem compreender. A incompreensão aliada à seu preconceito os leva a pensar que podeis ir aos gregos. Isto seria inadmissível para eles. Estão entregues a muitas especulações.
8. 7.37-7.39: Jesus, vendo o povo sedento da verdade oferece a si mesmo para saciar a sede.
9. 7:40-7.44: mais confusão por causa de suas palavras e mais raiva dos opositores.
10. 7:45-7.53: dividem-se por causa de Jesus. Alguns já se dão conta de quem ele é e outros temem que o povo tenha sido enganado e agora estão ao lado de Jesus. Nicodemus, que já tinha estado com Jesus, espera que aqueles ali possam ouvir Jesus.
1. Um tempo de tantas opiniões, devemos buscar a verdade a todo custo e o meio que temos são as Escrituras e uma interpretação simples e direta delas. Se lesses Isaias 53, por exemplo, não teriam estranhado tanto Jesus. Outro exemplo: a volta de Cristo, como se dará?
2. Devemos desconfiar e rechaçar aqueles que fazem de tudo para ganhar os nossos corações a todo custo. A verdade por si só deve nos guiar. Eu gosto de gente que tem dúvidas, que sabem seus limites, que sabem afirmar que há mistérios em Deus que são insondáveis, inexplicáveis e profundos e que afirmam que o que nos resta é andar humildemente diante dele.
3. Infelizmente, tudo que o homem põe a mão está sujo pelo pecado. Somente Jesus pode nos oferecer algo limpo e puro, duradouro e valoroso, simples e rico ao mesmo tempo. A oferta do Evangelho é vida trasbordando de dentro do interior, mas o que é isto?