JESUS É O MESMO DE ONTEM E SERÁ ETERNAMENTE – DEVOCIONAL PARA REDES SOCIAIS

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A distância temporal de eventos e pessoas alteram consideravelmente a visão e a opinião que temos delas. O testemunho em tempo real de pessoas e fatos pode dizer muito mais claramente o que aquele evento ou pessoa realmente era, fazia ou comunicava em seu tempo.  Todos, uma vez o outra, somos tomados por certo saudosismo. Dizemos: como era boa minha infância! Como a igreja era melhor trinta anos atrás! Esquecemos que em nossa infância também tínhamos problemas graves e que a igreja do passado também tinha seus pecados, desvios e incoerências. No ano e mês que comemoramos os 500 anos da Reforma Protestante é comum vermos pessoas dizendo o quanto eram valorosos os reformadores, homens quase impecáveis, mas isto não é verdade. Pessoas e eventos que muito criticamos hoje podem ser adorados e reverenciados amanhã. É o que acontece com os heróis, mas não tão heróis, do passado.

Curiosamente isto parece ser diferente quanto a Jesus. Mesmo religiões e religiosos hostis ao cristianismo não são hostis a Jesus. Alguns afirmam, diferentemente, do cristianismo dizendo que ele não era Deus, que não mereceria adoração como Deus ou coisas parecidas, mas adjetivos como grande profeta, o maior homem (ou judeu) que já existiu, um exemplo de amor, etc., mostram que ele sempre gozou de grande credibilidade e respeito. Nenhuma pessoa com mínimo conhecimento histórico e bibliográfico é capaz de afirmar que ele jamais existiu. O que se discute é a forma e a extensão desta existência e o que é fato ou mito a seu respeito.

Em seu tempo, conforme os relatos bíblicos, ele causou admiração de muitos, medo de outros, mas nunca indiferença. Naquele que talvez tenha sido o julgamento mais injusto e tendencioso da história, Jesus foi acusado de crimes que não cometeu, de palavras que não falou e de intenções que jamais teve. Seus adversários não podiam resisti-lo e não podiam fazer o que fazia e nem lidar com sua sabedoria e visão. Sua memória, bom testemunho e poder ainda se fazem presentes, mesmo depois de tanto tempo. Os mais céticos e incrédulos afirmam que ele poderia ter mudado de postura e ideia se ele tivesse vivido mais tempo, mas não são capazes de sustentar esta ideia diante do fato de que ele se manteve integro e firme eu seu propósito mesmo diante da morte e de dores tão cruciantes.

Jesus não era movido por ideologias, não era movido por uma simples guerra entre o bem e mal do tipo mocinho e bandido, não estava do lado de nenhuma raça específica, ainda que ele fosse um judeu. Não era seu propósito fundamental ter uma vida exemplar para ser copiada e imitada. Ele também não era um simples mestre de moralidade. Sua vida e obra apontam para um relacionamento com Deus e a vitória do homem por meio da fé nele de seu maior mal: o pecado. Ele nos mostra que qualquer ideal seja ele político, econômico e até mesmo religioso é infrutífero se o homem não muda por dentro, se o homem não se reconcilia com Deus.

Se muito afirmam que ele é o mesmo ontem, hoje e será para sempre no que diz respeito a fazer milagres e grandes intervenções na vida dos que creem, lembremo-nos muito mais que ele é o mesmo querendo mudar o ser humano de dentro para fora.

Pr. Júnior Martins

07.10.17

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