INSTITUTAS DE CAVINO 2 – ANOTAÇÕES PARA REFERÊNCIA

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1. Deve o homem se conhecer, mas sobretudo suas fraquezas.

2. A fraqueza do homem é sua ambição.

3. Caiu – fala na categoria agostiniana de pecado original.

4. Debate o conceito de livre arbítrio nos pais da igreja e nos escolásticos.

5. O livre arbítrio só funciona para a prática do mal, ou seja, apenas para isto o homem age livremente. Para o bem, sempre precisa de grande esforço e da ajuda de Deus.

6. Calvino cita “autores profanos”.

7. O livre arbítrio se justifica pelo fato de que Deus nos exige comportamentos que nos são possíveis executar ou negar.

8.   A lei não ser apenas para punir o mal, mas para limita-lo.

9. Calvino nos leva a pensar que ao ignorar a lei de Deus, o homem naturalmente corrompe todas as suas relações. 

10. A lei prescreveu no que diz respeito à sua maldição, mas não no seu caráter didático e magisterial.

11. Os rituais foram abolidos em seu uso, mas não em seus efeitos.

12. Aqui Calvino trata dos dez mandamentos.

13. Lhe é indiferente o prefácio lido ou não dos mandamentos.

14. Eu sou teu Deus – lado íntimo que distingue a relação de tudo até então. Não sou eu quem me decidi por tal intimidade.

15. Adorar somente a Deus seria um mandamento desnecessário se o homem não fosse capaz de imaginar e criar seus próprios deuses. 

16. Página 183 – mensagem dura contra o Serveto e os anabatistas. 

17. Ele traça a importante marca entre as tribulações e bem-aventuranças na vida dos patriarcas, profetas e reis com a nossa vida aqui, mas reforçando o estado de bem-aventurança eterna.

18. Calvino aborda cinco diferenças importantes entre os Testamentos: literalismo de um e espiritualidade do outro, um diz respeito à infância, a chamada dos gentios, etc. 

19. Combate aqui a Cristologia distorcida de Osiando, dos maniqueus e de Marcion.

20. Calvino discute as duas naturezas de Cristo. 

21. Sua controvérsia com Serveto parece a mais entusiasmada. Serveto negava que a forma preexistente de Cristo como entendendo julgando ser apenas uma ideia, ideia que na encarnação recebeu a matéria que daria sua forma. Era um problema com relação às duas naturezas de Cristo.

22. Por exemplo, quando alguém ouve dizer: “Se no tempo em que eras ainda um pecador, Deus te odiara e te lançara para longe, como havias merecido, horrível perdição te aguardava. Mas, visto que, de sua livre vontade e de seu gracioso favor, te conservou em graça, nem permitiu que fosses dele alienado, assim te livrou desse perigo.” Sensibilizar-te-ás, sem dúvida, e sentirás, em certa medida, quanto deves à misericórdia de Deus. Que ouças, porém, por outro lado, o que a Escritura ensina: o homem foi alienado de Deus pelo pecado, herdeiro da ira, sujeito à maldição da morte eterna, excluído de toda esperança de salvação, alijado de toda bênção de Deus, escravo de Satanás, cativo sob o jugo do pecado, destinado, afinal, a horrível perdição. Mas então Cristo interveio, e intercedendo por ele tomou sobre seus om- bros a pena e pagou o que os pecados teriam que pagar pelo justo juízo de Deus que ameaçava a todos os pecadores; que expiou com seu sangue todos os pecados que eram a causa da inimizade entre Deus e os homens; que com esta expiação satisfez o Pai e aplacou sua ira; que ele é o fundamento da paz entre Deus e nós; que ele é o vínculo que nos mantém em seu favor e graça – isto não o moverá com maior inten- sidade, quanto mais vivo seja o quadro ante nossos olhos da grande miséria da qual o homem se livrou? Página 258

23. Assim como Lutero, recorre ao credo apostólico.

24. Monotelismo – doutrina que nega que Cristo tenha tido alma humana, apenas o Espírito eterno. 

25. Sobre a graça: “Admito, com efeito, que se alguém quisesse opor Cristo ao julgamento de Deus, singelamente e de si, não haverá lugar para mérito, porquanto não se achará no homem dignidade que possa ter mérito para com Deus. Pelo contrário, como, com muita verdade, escreve Agostinho:274 “A mais luminosa luz da predestinação e da graça é o próprio Salvador, o homem Cristo Jesus, que se aprestou para que fosse isto na natureza humana que nele há, sem mérito nenhum de obras ou de fé a prece- dê-lo. Responda-se, insisto, como Cristo enquanto homem pôde merecer ser toma- do pelo Verbo coeterno com o Pai em unidade de Pessoa, para ser o Filho unigênito de Deus?275 Mostra-se, portanto, em nosso Cabeça a própria fonte da graça, donde, segundo a medida de cada um, se difunde ela por todos os seus membros. Por esta graça, pela qual esse homem se fez Cristo desde seu começo, cada um de nós se faz cristão desde o início de sua fé.” De igual modo, em outro lugar: “Nenhum exemplo há mais luminoso da predestinação que o próprio Mediador. Pois Aquele que da semente de Davi fez esse homem justo, o qual, sem qualquer mérito precedente de sua vontade, jamais seria injusto, ele próprio dos injustos faz justos os que são membros dessa Cabeça”, e daí por diante.”  Página 279

26. “Quando, porém, dizemos que pelo mérito de Cristo nos foi alcançada a graça, entendemos isto: fomos purificados por seu sangue e sua morte foi uma expiação pelos pecados. “Seu sangue nos purifica do pecado” [1Jo 1.7]. “Este é meu sangue derramado para remissão dos pecados” [Mt 26.28]. Se este é o efeito de seu sangue derramado, que nossos pecados não nos sejam imputados, segue-se que, com este preço, fez-se satisfação ao juízo de Deus. Ao que é pertinente esta afirmação de João Batista: “Eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” [Jo 1.29]. Ora, ele está contrapondo Cristo a todos os sacrifícios da lei, de sorte que só nele se ensina estar cumprido o que aquelas figuras representaram” página 282

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