IMORTALIDADE – DR. RUSSEL P. SHEDD E DR. ALAN PIERRAT

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SHEDD, Russel P.; PIERRAT, Alan. Imortalidade. São Paulo: Vida Nova, 1992. 245. p.

Prefácio Editores

  1. Um ensaio sobre escatologia que aborda temas de pouco debate. A Bíblia mantém silencio sobre muitos assuntos. É importante porque há muitos ensinos distorcidos sobre o assunto por aí. 

Introdução Geral

  1. O tema é feito de águas profundas e incompreensíveis. Como quê olhamos no espelho, mas o que já se cumpriu nos ajuda. Há um plano em exceção. Cristo foi um mistério, mas hoje entendemos o texto à luz dele. A verdade está lá. 
  2. A história está acontecendo e pede por um fim. Há ordem nos eventos e nada é sem propósito. Todos os eventos da Bíblia tem propósito. A história descreve o plano.
  3. O tempo não se contrapõe à eternidade. Isto veio dos gregos que colocava o bom e perfeito fora da ordem natural. Por isto, criam que o homem devia escapar do tempo e desprezá-lo.
  4. Hoje ainda se concebe a história humana como sem importância. Como se não fosse a história. Mas todas as promessas estão no tempo. A eternidade é tempo ilimitado. Não existirá um tempo atemporal. Tudo está no tempo.

CAP. 1 – LEON MORRIS: A DOUTRINA DO JULGAMENTO NA BÍBLIA

Introdução – Alan Pierrat

  1. A ordem do livro não segue uma cronologia partindo da morte, mas do juízo de Deus porque ele marca a virada crucial. O é o deve ser se encerram.
  2. O que une os Testamentos é o juízo. Todos devemos ser julgados.

No Antigo Testamento

  1. No AT em Deuteronômio o julgamento é de Deus. Julgamento era uma atividade religiosa: de Deus e dos seus homens.
  2. YHVH é um Deus de justiça que ama o juízo. É da sua natureza e base do seu trono.
  3. Pelo menos nove vezes é chamado de juiz de toda a Terra.
  4. Os hebreus consideravam o julgamento como governo. Um rei era quem julgava como vemos em Salomão. Neste sentido também eram libertadores e guerreiros também. Por isto deviam ser homens escolhidos por Deus. 
  5. Consideravam também como costume. A lei adapta-se ao precedente do costume. Israel não devia, por exemplo, seguir os costumes dos outros povos e isto era motivo de juízo sobre o povo. Geralmente não há boas razões para subverter os costumes de um povo mesmo quando não se conhecem as origens de tais hábitos. O ímpio e o justo também o são segundo os costumes.
  6. Para ele o julgamento também era ação ou discernimento. O julgamento nem sempre é uma atividade intelectual de pesar evidencias. Exige sabedoria e discernimento espiritual. É mais do que saber o que é certo e errado. Tem peso salvífico. Como em Miquéias 6.8. Os homens de Deus tem amo pelas Leis de Deus. O julgamento era feito conforme a Aliança priorizando as relações neste comunidade de aliança. Não se julga da parte do homem, mas da parte do Senhor.
  7. O Senhor está julgando constantemente. Deus é sempre justo e o homem sempre falho. Isto torna seu julgamento perfeito. Confiabilidade e direito. A lei não é uma muralha, mas um marco. A ira de Deus promove justiça, mas não a ira o homem. Ele se compadece dos desvalidos que podem buscar socorro nele.
  8. Julgamento também pode ser castigo como aconteceu no Exílio. Mas não são castigos arbitrários, mas segundo a más obras humanas e depois de muitos avisos e ameaças.
  9. O julgamento de YHVH peneira os homens. Uma forma de fazer surgir a comunidade amada. O triunfo dos homens ímpios é apenas aparente ou transitório.
  10. A visão deste juízo mais focada no futuro também é sintoma de misericórdia e não de conivência com o pecado humano. O homem só é purificado pelo fogo divino.
  11. Outras palavras também são usadas para julgamento: julgar como socorro e livramento (Salmo 54.1), punição pelo pecado, uma chamado para prestação de contas (Jó 36.31-32), envolvimento numa contenda judicial (Isaías 3.13), governo (Zacarias 3.7), dependendo do pecado não há juízo humano, mas divino em que se exige oração (1 Samuel 2.25), julgamento exige intervenção divina e punição do transgressor, decisão, como um processo de avaliação, reprovar (Gênesis 21.25), geralmente é racional (Isaías 1.18).
  12. A palavra Elohim também pode ser compreendida como aos julgamentos, ou aos próprio juízes, que deviam sempre executá-la na presença de Deus ou como Deus a faria. Os juízes deviam exercer favor por pobres, fracos, endividados, crianças, viúvas. Julgar é sempre algo divino.
  13. Julgar também significa dar atenção, visitar, passar em revista ou designar como em Jeremias 5.9, 14.10 (a NVI não traduz como visitar). As visita de Deus nunca é neutra.
  14. Há ideias mais fracas de julgamento como contender (com a força física), disputar, queixar-se, repreender, conduzir a um processo judicial.
  15. Por ser tão amplo denota importância. Há a ideia de juízo mesmo quando a palavra não aparece como: “prepara-te Israel para te encontrar com o teu Deus” (Amós 4.12). Ou como a expressão O Dia do Senhor. Neste último a ideia de que Deus não tem favoritos.

No Novo Testamento

  1. Julgar é um processo basicamente legal, mas também como decisão.
  2. A vitória de Cristo sobre o mal é julgamento.
  3. O Espírito Santo convence do juízo.
  4. A derrota de Satanás será conforme a justiça.
  5. Se aplica ao juízo final, mas Deus também está julgando agora como no caso de 1 Coríntios 11 quando Paulo diz que muitos dormem sob o juízo. Por isto, leva ao autoexame.
  6. Quando os crentes sofrem é o juízo como disciplina. Hebreus diz que um pai não deixa seus filhos sem correção. Toda correção deve ter a justiça como base. Julgamento segundo as obras de cada um.
  7. A falta de compreensão da justiça divina presente faz da retidão algo aparentemente sem sentido.
  8. A missão de Cristo está baseada no juízo: o batismo com fogo. Jesus disse que seu juízo era justo porque não era só dele, mas recebido de Deus. Sua prioridade é salvar, mas julga e pune os que não creem. Jesus recebeu autoridade de juízo do Pai.
  9. Os homens amam mais as trevas que a luz e negam que haja juízo.
  10. Quando os homens escolhem o caminho inferior, fazem dignos do juízo.
  11.  Não é possível que Deus seja Deus e não julgue o mundo.
  12. A escatologia é a história do juízo. Este juízo já entrou na realidade humana.
  13. O julgamento é presente e futuro, mas a esperança é uma grande chave do Novo Testamento já que os salvos estão livres de juízos condenatórios.
  14. O dia do juízo será majestoso e feito em grandes acontecimentos como miríades de anjos. Há um multiplicidade de citações de como será este dia que exerceu um fascínio sobre a vida dos autores do Novo Testamento. Mesmo assim haverá amor no juízo.
  15. Segundo Tiago seremos julgados pela Lei da Liberdade.
  16. Mas nem o homem religioso pode descansar porque Deus julgará seu povo. O juízo começa pela Casa de Deus. Mateus 7 é simbólico porque falsos seguidores serão rejeitados. Por causa dos privilégios, os crentes serão julgados duramente.
  17. O julgamento segundo o Novo Testamento é inevitável. Há muitas parábolas de como será o juízo para justos e ímpios.
  18. O julgamento será muito sério porque tratará de analisar o homem de acordo com o pecado. O pecado receberá sua recompensa.
  19. A ira vindoura é um sinônimo de julgamento porque Deus não deixa apenas que a natureza se encarregue de punir o mal. O juízo divino é consequência da sua santidade.
  20. O juízo é o sinal de que a história caminha com um proposito e finalidade.
  21. A grande ira de Deus está reservada para o fim.

CAPÍTULO 2 – A IRA DE DEUS

Introdução – Alan Pierrat 

  1. Os juízos de Deus estão reservados aos ímpios.
  2. Tal conceito está fora do teologia contemporânea que exalta apenas um falso amor.
  3. Cristo é o cordeiro, mas o Leão que ruge também. 

A ira de Deus – R.V.G. Tasker

  1. Mesmo o mundo fora do pacto não está fora do conhecimento e do juízo divino e espontaneamente decidiram que não iriam louvá-lo.
  2. A idolatria os condena assim como sua submissão ao pecado e não a Cristo.
  3. O pecado entrou na humanidade exatamente por causa do desprezo do homem pela obediência. Os castigos pelo pecado narrados em Gênesis 3 são o juízo de Deus e resultado, também, da sua ira.
  4. Deus é o inimigo maior do pecado por tudo que ele gerou.
  5. A ira do homem não produz justiça como a ira de Deus.
  6. O tempo de Noé viu o resultado da ira de Deus. Um mundo que pereceu sob as águas.
  7. A vinda de Jesus é comparada ao Dilúvio.
  8. Como a pregação de Noé não foi ouvida e gerou a ira de Deus sobre aquela geração, assim será na volta de Cristo.
  9. Sodoma e Gomorra também viram a ira de Deus.
  10. Deus retém sua graça quando o homem se obstina no pecado. Deste modo, o homem fica entregue ao pecado e suas consequências.
  11. A ira de Deus é proporcional ao que o pecado provoca. Não pode ser diferente. O pecado é punido com ira. Cristo a recebeu na cruz por nós.
  12. O sentido moral posto no homem pelo próprio Deus o coloca sob condição de juízo.
  13. Sem o Evangelho o mundo está sujeito à ira de Deus.

A manifestação da ira de Deus no Antigo Pacto

  1. Os judeus julgaram erroneamente que estavam isentos da ira de Deus. Isto não apenas na época de Paulo, mas antes.
  2. Sua injustiça se caracterizou pela falta de retidão do povo: juízos falsos, balanças enganosas. Deus não pode deixar de julgar esta geração. Vários profetas denunciaram a injustiça e pecaminosidade de Israel.
  3. As injustiças invalidaram os atos de fé e culto como circuncisão e ofertas. Israel recebeu muito e deve entregar muito.
  4. A Lei de Deus suscita a ira porque exige que tudo seja correto. Mesmo assim ele não nos julga conforme os pecados e dá oportunidades de arrependimento.
  5. Israel abusou das misericórdias de Deus manifestas por incessantes pedidos de arrependimento.
  6. Há vasos reservados para a ira de Deus no final dos tempos.
  7. Judeus e gentios são alvo da ira divina e apenas Cristo os pode tirar desta condição.
  8. No Exílio as oportunidades se esgotaram a ira não pôde ser detida.
  9. Nem judeus e nem gentios podem se vangloriar de nada. Se Deus julgou Israel o fará ainda mais aos gentios.
  10. Naum fala poeticamente na destruição de Nínive pela ira de Deus. Ali nada escapa de sua cólera. Mas sua misericórdia também é grandiosa.
  11. Habacuque 3 também fala de ira assim como Isaías 63-1-6.
  12. O amor de Deus não elimina a sua ira (p. 77).
  13. Israel, contudo, não foi destruída como outras cidades. Isaías 54 fala da compaixão de Deus por seu povo apesar de tudo. Miqueias 7.18 também diz isto.
  14. Na antiga aliança o pecado ficou evidente. Na forma do antigo pacto havia pouco que fazer, mas ele era o caminho para a solução definitiva.

Manifestação da ira divina em Jesus Cristo

  1. Jesus revelou a bondade de Deus e sua ira.
  2. Marcião não foi capaz de entender isto e quis eliminar partes da Bíblia.
  3. Deus é fogo consumidor.
  4. Parece que somente no Antigo Testamento é que lemos manifestações da ira, mas Ananias e Safira, e Herodes Agripa que não glorificou a Deus, etc. receberam a ira de Deus.
  5. Jesus não ensinou a salvação universal e a ira fica evidente. Na história da torre de Siloé Jesus disse que sem arrependimento acontecerá a mesma coisa aos seus discípulos.
  6. A parábolas falam desta ira. Na parábola da grande ceia, do credor incompassivo, etc., há muitas manifestações da ira.
  7. No Evangelho de Marcos há mais manifestações da ira de Jesus diante da pecaminosidade humana.
  8. Jesus era muito desfavorável quando o homem julgava com sua pecaminosidade e dureza.
  9. Ficou irado quando os discípulos queriam impedir que as crianças se aproximassem.
  10. Na expulsão dos vendedores do templo Jesus manifestou sua ira usando um azorrague. Cumpria Malaquias 3. Nos sinóticos está no fim e em João no começo do Evangelho.
  11. Mateus 23 é um texto crítico desta ira. Colocar pedras de tropeço para os pequeninos também suscitou a ira de Cristo. Os aís de Jesus são manifestação de sua ira porque eram justos aos próprios olhos.
  12. O juízo de Cristo revela o amo, mas também o mal causado pelo pecado.
  13. Cristo recebeu sobre si toda a ira de Deus na cruz. Era o propósito da sua vida mesmo sendo o filho amado de Deus.
  14. A dor que Cristo sofreu é um recado para crentes e incrédulo sobre oi poder derramado pelo cálice da ira de Deus.
  15. Os judeus caíram sobre a pedra e por isto, também, os gentios foram recebidos.
  16. Apresentar apenas e paternidade e amor de Deus é apresentar um Evangelho incompleto.

A manifestação da ira divina na Nova Aliança

  1. O homem é chamado para nascer de novo e se manter no caminho produzindo frutos e jamais sentindo-se absolutamente seguro disto.
  2. Os crentes são aqueles não destinados para a ira, mas para salvação, mas nem por isto um segurança mecânica e permanente que permite folgar.
  3. A palavra de Deus permanece valendo em todos estes aspectos até agora: Deus é misericordioso, mas não se agrada dos desobedientes e pode valer-se da sua ira. Israel várias vezes foi obstinado e punido. No caso da serpente de Moisés, aquilo foi um ato de graça desviando a ira do povo.
  4. O crente deve cuidar-se para não cair. Quem destrói o santuário de Deus é destruído.
  5. Ainda é presente o perigo de cair nas mãos do Deus vivo.
  6. O homem que se orgulha da própria retidão está sendo enganado por sim mesmo. É um pecador que não se reconhece.
  7. Mesmo o homem crente ainda luta contra suas próprias forças contra o pecado, mas deve encontrar forças e direção em Cristo.
  8. A ira de Deus é inescapável quando decretada.

O dia final da ira

  1. O dia final da ira é a vindicação de YHVH contra os seus inimigos.
  2. É um dia único e final. Uma ira vindoura que não acontecerá antes da vinda de Cristo.
  3. O dia do Senhor já era anunciado desde o Antigo Testamento.
  4. A fidelidade do homem o protegerá desta ira.
  5. Também é o Dia da ira do Cordeiro ou Dia de Cristo.
  6. Acontecerá pelo abrir dos selos o que apenas Cristo é digno de abrir.
  7. Os pecadores temem a presença do Senhor.
  8. Cristo reinará com cetro de ferro como sinal da ira de Deus.

CAPÍTULO 3 – NEM TODOS OS HOMENS SERÃO SALVOS

Introdução – Alan Pierrat

  1. É uma defesa curta e mostra que o inferno não está vazio.
  2. O universalismo banaliza os papel de Cristo e a justiça de Deus.
  3. A condenação é amplamente defendida na Bíblia.

Nem todos serão salvos – James I. Packer

  1. Orígenes defendeu o universalismo, mas este esteve apagado desde o século VI.
  2. Foi Scheilemacher que retomou o conceito quando o mundo parecia melhorar cada vez mais e havia muito otimismo.
  3. O universalismo reapareceu no final do século XX afirmando que a condenação faria de Deus um derrotado. Segundo estes também desprezaria o trabalho e oração dos homens do passado em favor dos perdidos.
  4. Muitos consideram uma mentira mortal, mas outros como algo que consola e conforta.
  5. O Novo Testamento fala do conforto dos crentes, mas nunca do pecadores que partem sem Cristo. Estes são caracterizados por desobediência, juízo e morte. A Bíblia afirma um castigo eterno.
  6. Nas parábolas dos bodes e ovelhas isto está evidente.
  7. Isto vem do conceito da palavra AIONIUS (eterno).
  8. O Novo Testamento fala do fogo, abismo, sofrimento, etc.
  9. Alguns defendem que a pregação continuará para os que estão no Inferno até que se convertam. Seria uma espécie de purgatório protestante.
  10. Textos como Cristo reconciliou consigo o mundo parecem apontar salvação universal. Ou ainda quando diz que Cristo levantado da Terra atrairia a todos. Ou a má interpretação da carta de Pedro de um pregação aos perdidos no inferno. Ali as instâncias inferiores são a existência agora.
  11. Afirmar que Deus é amor não anula sua justiça.
  12. Aqueles também defendem o amplo poder da Cruz, mas ela salva os que creem. O que não crê, segundo João, já está condenado.
  13. São textos que confrontam o universalismo. Deus não tem nada melhor para mostrar ao homem perdido do que já mostra neste mundo. Cada um receberá de acordo com as obras. Cada um receberá de acordo com suas escolhas.

CAPÍTULO 4 – A MORTE

Introdução – Alan Pierrat

  1. É um experiência universal.
  2. É vista como terror.
  3. Nossa sociedade nos afasta e protege da morte, mas não a evita.

A morte – James I. Packer

  1. Ela não é um evento final. Pode ser um começo.
  2. É uma intrusa e entra sem acordo. A má consciência só menor que a morte. Ela é um problema em quase qualquer cultura. Os egípcios tinham fascínio sobre a morte porque para eles a vida posterior era melhor.
  3. Julgamos que é sábio não pensar na morte. Mas enfrentar este fato é útil para o bem do homem.
  4. Nenhuma experiência de quase morte é decisiva para compreender o fato.
  5. Jovens julgam que a morte é um absurdo que faz vão seus esforços. Os velhos podem deseja-la por que sua energia se foi.
  6. Nenhuma morte, natural ou não natural, é normal porque é um separação. Cadáveres são vazio da alma. A alma continua. A Alma sobrevive a morte do corpo.
  7. Há lugares, como o Sheol, que mortos vão, mas não são a morada final. O Lago de Fogo e Enxofre parece este estágio final. Tessalonicenses pode indicar aniquilação da alma, mas a interpretação é enganosa. O castigo também não terá fim para os que não creem.
  8. A morte física é percebida como algo péssimo para o homem sem Cristo. Mas o crente pode ver a morte como alegria e um passo para a eternidade.
  9. A morte em Adão é física. A morte em Cristo é eternidade. A morte espiritual estava também no castigo do Éden.
  10. Como o homem seria se passasse ileso sobre o Éden é especulação desnecessária.
  11. Para os crentes e nova vida é de alegria crescente. Para os ímpios é de dor crescente.
  12. Num certo sentido o castigo eterno é resultado da escolha do pecador.
  13. A imortalidade condicional ou aniquilacionismo (destruição dos não crentes), a evangelização pós-morte, e o universalismo são respostas para os que não aceitam tais verdades. Eliminadas todas estas possibilidades resta o que vem sendo defendido: vida eterna para os crentes e condenação para não crentes. No estado intermediário Cristo também está com o crentes.
  14. Diante disto devemos estar preparados. Por isto a mensagem é pregada. Este alerta pode dar mais sentido e frutos a vida porque prioriza o que é importante e foca em Cristo. O pecado não é subestimado, mas evitado. Até uma vida mais curta pode ser uma bênção como uma promoção antecipada. Paulo vivia nesta tensão.

CAPÍTULO 5 – O ESTADO FINAL DOS ÍMPIOS

Introdução – Alan Pierrat

  1. O artigo mostra um lugar do ponto de vista humano, mas não menos terrível.
  2. Ao longo do tempo tem se procurado diminuir seu impacto afirmando apenas que é pior do que será no céu.

O estado final dos ímpios – Vernon C. Grounds

  1. Não é possível se muito otimista em relação ao inferno o que pode explicar, mas não justificar, o silêncio atual.
  2. O amor misericordioso tem seu limite no final do tempo.
  3. Agnósticos negam a existência do inferno porque não é possível saber o que há depois da morte. Além disto, se baseiam na insuficiência de dados e na ignorância humana. Estes também podem defender o aniquilacionismo. Tendem a pensar também no sono eterno para desprezar o sofrimento consciente. Também defendem que o inferno faria de Deus um tirano diferente do Deus amoroso conhecido por nós.
  4. Maus pregadores também falham quando consideram que Deus irá rir ou ter prazer nos que se perdem.
  5. Outros erram achando que Deus seria derrotado se algum homem pudesse vencer o seu amor e não aceitá-lo.
  6. Estes também defendem a imortalidade condicional, não recebida de Deus por falta de fé. Seria uma ampliação perigosa do conceito de morte como oposta a vida que é dada somente por Deus.
  7. A postura mais conservadora ou ortodoxa aceita coexistir Deus e o Inferno. O segundo como consequência do primeiro. A existência do inferno também é logica.
  8. Kittel escreveu uma importante obra sobre o inferno. Moses Stuart definiu as diferenças entre tártaros, Sheol, inferno, etc. que permanecem até hoje.
  9. As Escrituras ensinam a felicidade do céu e o sofrimento do inferno.
  10. É provável que muitos pregadores como Agostinho, Edwards e Spurgeon tenham contribuído para uma visão sádica dos que herdarão o inferno. É preciso mais sobriedade, mas que não atenue a verdade das Escrituras.
  11. Segundo Lewis, o inferno está ligado ao castigo, à destruição e ao banimento. Entrar no inferno é ser banido da humanidade contra o universalismo, condicionalismo e aniquilacionismo.
  12. As punições serão diferentes. Haverá proporcionalidade de castigos no inferno. Não é possível que tais castigos serão em vão em sem sentido. Haverá muita insatisfação, isolamento, e vazio existencial sem fim, uma crescente cegueira espiritual como uma dor de parto que nunca vem à luz.
  13. Nossas responsabilidades aqui são decisivas.

CAP. 6 – YAHWEH -SHAMMAH, O SENHOR ESTÁ ALI

Introdução – Alan Pierrat

  1. É um historiador do direito.
  2. Contrasta a cidade de Deus e dos homens.
  3. São cidades que contrastam.
  4. A Cidade de Deus é harmoniosa e ligada a toda história.  
  5. Texto de 1970.

YAHWEH -SHAMMAH, O Senhor está ali – Jacques Ellul

  1. A Cidade de Deus é um desejo manifesto desde a antiguidade após o Exílio.
  2. Manifestou-se para os ajudar o povo: regressão mística.
  3. A história parece ter fracassado e a Jerusalém terrena é transportada para a Jerusalém Celestial. É um psicologia nova, para o futuro.
  4. Os judeus não pensaram assim originalmente. Não evidências geográficas e arqueológicas disto. É algo espiritual.
  5. A Cidade vista por Ezequiel pode ser ela, mas foca no Templo. Vai do Templo de Salomão para o Templo de Deus.
  6. Em João, Apocalipse, o foco é a cidade. E não há templo.
  7. O conflito entre haverá e não haverá templo é notório. Mas as duas visões não são incoerentes. Tem que de definir o que é templo: Deus é tudo em todos. Ou a Cidade toda é o templo de Deus.
  8. O Apocalipse de Enoque não é tão otimista e rico com o Apocalipse de João.
  9. A Nova Jerusalém é caraterizada pela presença de Deus. Não é um sistema intelectual.
  10. A descrição material dos profetas nunca é necessariamente um retrato do futuro. Mas uma referência dentro das possibilidades da linguagem humana.
  11. A Nova Jerusalém não deve ser vista como um lugar de fuga, mas uma esperança no final de um vida de trabalho fiel a Deus. A vida já começou aqui.
  12. Por isto o ataque a Jerusalém é tão crítico: um rompimento com o próprio Deus.
  13. Deus é a força e a santidade da cidade. Yahweh Shammah é o nome da cidade.
  14. Deus não fará parte da criação da nova cidade porque continua acima de tudo que criou, mas a estará nela sempre. Deus continua criando pontos de contato e relacionamento com homem dentro da realidade da criação.
  15. Ela é a plena realização dos sonhos humanos e ao mesmo tempo algo totalmente novo.
  16. Yahweh Shammah é sempre representando Deus num lugar elevado como nos montes. No passado eram condenados por seu lugar de adoração de falsos deuses.
  17. A Nova Cidade será a habitação do homem que não viverá espalhado por toda a criação.
  18. Nesta cidade está a glória de Deus. Apenas nela. Deus se mostrará como pode. Ele se glória ao se revelar aos homens que o amam.
  19. A cidade é o centro da criação e das nações.
  20. A nova cidade terá vitória sobre as nações. Nela não haverá escravidão e confusão. Nem dia e nem noite. A cidade será aberta. No nosso contexto é sinal de fragilidade, derrota, etc. Ali será para livre circulação das nações.
  21. As nações parecem manter suas caraterísticas particulares na realidade futura, mas sem sectarismos ou disputas por riquezas, conhecimento, poder, etc.
  22. Os homens que viveram na cidade não disputarão nada, já terão recebido o seu quinhão, permanecem justos, promovem a unidade. Tudo é para Cristo. A noiva se torna esposa e tudo acontece como deve ser. Ela é a glória final da igreja.
  23. A cidade é iluminada por Cristo que é a luz dos homens. Finalmente seremos filhos da luz. Não há morte. A Babel é finalmente revertida: todos falam o mesmo.
  24. Há simbolismos apresentados no uso da linguagem que apresenta detalhes da cidade, mas há limites nisto porque também são descrições: número 7 e 4, retângulo da cidade, quadrado (cúbica) como sinal de força e estabilidade, etc. A queda não se repetirá. 12 é o número do triunfo, completitude: 12 portas. O caniço de ouro alguns veem como medidas dos homens, mas são sinais da semelhança entre homens e anjos.
  25. As qualidades das pedras simbolizam as tribos, qualidades, etc. Estas pedras surgem mais de uma vez, mas somente algumas se repetem. O simbolismo da cor é impreciso pelos vários usos no passado como pedras de cura, conhecimento. Os rabis também deram significado no passado. “O ’odhem (rubi ou sárdio?), segundo se pensava, era um símbolo de fogo e sangue e estava ligado ao próprio homem; contudo, ao homem como Deus desejava que ele fosse em Adão. Assim, talvez esta pedra seja o sinal da realidade mais profunda e mais perfeita do homem. A pedra seguinte na primeira fileira é o topázio, símbolo do amor de Deus, aquele que perdoa pecados e ama a seus inimigos, que inclui toda a natureza no seu amor. Este amor era descrito pelo verso secreto: Natura deficit, Fortuna mutatur, Deus omnia cemit. A terceira, a esmeralda, é a pedra do relâmpago e do golpe de espada semelhante ao raio, sendo também o símbolo de castidade e de palavras verdadeiras, de virgindade e imortalidade. A segunda fileira começa com nophekh, que tem nela inscrita o nome de Judá. Ela brilha “como um carvão incandescente” e é o símbolo da união com Deus que, desde o início da era cristã, era ligada com a Última Ceia: para os primeiros cristãos, nophekh era o símbolo da Santa Ceia. A safira é a pedra de que era feita o trono de Deus, de acordo com Ezequiel (1.26), e o seu próprio nome está ligado com a escrita, com a fala e a inscrição, uma imagem para o povo de Israel do homem que fala a verdade — a pedra dos oráculos verdadeiros e dos milagres da justiça de Deus. A pedra seguinte é a yahalom (ou diamante?), símbolo de força ou daquilo que não se quebra nem se modifica. A terceira fileira começa com uma pedra desconhecida, a leshem, acerca da qual somos informados apenas de que ela representa a caridade do homem pelos outros homens, e a sua humildade. A shebbo, cuja raiz hebraica faz lembrar a idéia de cativeiro, parece designar completa felicidade em Deus, no sentido de que o homem é feliz em ser um cativo de Deus. Esta fileira termina com uma ’achlamah, também desconhecida, que não podemos identificar nem quanto ao nome nem quanto ao significado. Alguns a consideram como símbolo de um salário ou recompensa dada por Deus. Outros enxergam uma ligação com o significado da sua raiz e a interpretam como referência ao sonho profético pelo qual o homem recebe uma revelação pessoal de Deus. A décima pedra é o tarshiysh, à qual normalmente são atribuídos poderes perniciosos, mas aqui ela representa a posição do homem diante de Deus — quebrantado, esmagado, mas recebendo forças de Deus, em quem habita. A penúltima pedra é ashoham” a pedra do medo: o homem perturba o seu mundo e prostra-se diante de Deus, que afasta a vergonha do homem prostrado. Esta lista de pedras preciosas termina com o jaspe, sinal de destituição, simbolizando arrependimento ao qual Deus responde outorgando purificação. Para conservarmos estes valores simbólicos, precisamos ler o peitoral de baixo para cima. A fileira de baixo contém os sinais ou símbolos do arrependimento, temor” (p. 172-173).
  26. As fileiras superiores das pedras no éfode sacerdote eram símbolo sobre a presença de Deus e as inferiores como arrependimento e contrição. O sumo-sacerdote sustentava o que a nova cidade será.
  27. Urim e Tumim como luzes e perfeição entre os hebreus, mas fundamentada nos apóstolos e na igreja para a eternidade.
  28. A cidade dos homens nunca é fundamentada nos princípios divinos, mas os alicerces da sua cidade já foram estabelecidos.
  29. A árvore e a água são fundamentais e merecem destaque na Cidade de Deus. As imagens estão em Ezequiel e João. Em João mais claras e completas. Como se Ezequiel tivesse visto apenas parcialmente ou incapaz de entender tudo que viu.
  30. A liberdade na Terra é real, mas incompleta quando comparada a celestial.
  31. A árvore não é utilitária, mas símbolo da vida e da cruz. Um símbolo vivo do cuidado e alimento dado por Cristo.
  32. A água viva é o próprio Cristo mais uma vez. O que o rio toca tudo revive. A eternidade não é um instante frio e monótono, mas uma realidade que cresce e segue desenvolvendo. É um símbolo da fé total e da vida saudável e plena em Cristo. O batismo também  aponta para isto.

CAPÍTULO 7 – A VIDA APÓS A MORTE

Introdução – Alan Pierrat

  1. É um texto sobre a morte, estado intermediário e ressurreição.
  2. Um rastreio sistemático no Novo Testamento.
  3. Temos muitas informações sobreo o futuro. A Ceia, por exemplo, trata disto.
  4. Sociedades materialistas apontam o contrário.     

 A vida após a morte – Donal Guthie

  1. Ressurreição sempre foi problema dentre judeus: fariseus e saduceus.
  2. Jesus afirmava a ressurreição em contraposição aos saduceus. Deus estabelece relação contínua com os seus como com os patriarcas. A ressurreição é física assim como a condenação.
  3. Nos Evangelhos sinóticos há pouco, mas a eternidade da alma é afirmada, mesmo que o Novo Testamento não seja tão claro na dicotomia com o corpo.
  4. Há um estado intermediário, mas sem detalhes. O Sheol é usado no Novo Testamento para isto. É sinônimo de Hades como no caso de Rico e Lázaro. A parábola afirma a existência de um estado intermediário. Fica claro que o rico ignorava que sua vida terrena seria decisiva para sua vida após a morte.
  5. O paraíso do ladrão convertido parece um símbolo de descanso, mas também do próprio céu. A crença da vida pós-morte afeta a vida agora. A morte na época de Jesus era comum e trágica.
  6. Nos sinóticos é usada a expressão os mortos. Coletivamente. Jesus mostrava respeito pela morte, mas não obcecado por ela. Não igualava sono e morte. O sono é a morte aos olhos de Deus. Uma nova forma de encarar a morte.
  7. Jesus predisse a própria morte e que ela teria grande significado. Seu medo do morte o igualaria aos homens, mas há muito mais na sua paixão por sua plena consciência do que ela representava.
  8. Na ressurreição de Lázaro, Marta dá a entender que conhece o conceito de vida pós-morte ou imortalidade.
  9. A ressurreição está ligada ao juízo. Acontece um e desperta o outro. Justos e injustos serão ressuscitados. Não há evidências de que serão em momentos diferentes.
  10. Para os crentes iniciará a plena bem-aventurança. Jesus parece destacar que os crentes não devem temer a morte eterna. Estão livres dela.
  11. O sono como apresentado por Jesus é um estado do qual a pessoa pode ser despertada.
  12. A morte do crente pode glorificar a Cristo.
  13. Em Atos a morte é vista do ponto de vista moral e definitivo. É como sinal de juízo. A ideia era estranha para outros povos como vemos em Atos 17, Paulo no areópago. Não há relação com a morte de Jesus, mas como um escape da ressurreição que gera temor na igreja. A ressurreição ali gera salvação e temor.
  14. Saber disto consolava os crentes vivendo fortes perseguições. A atitude de Jesus diante da morte foi modelo para aquela comunidade.
  15. Paulo fala pouco da vida pós-morte. Afirma que haverá transformação do corpo quando Cristo vier assim como aconteceu com ele. Os crentes serão glorificados. Não trata da sua substância, mas da sua qualidade. Ele compara a morte de Adão e a vida em Cristo. Há um ele entre a vida e ressurreição de Cristo que seguem a vida dos que creem. Trata do corpo glorificado, mas não é uma analogia ou descrição exata. Apesar de continuidades entre os corpos, há mudanças também. A planta nasce da semente, mas vai muito além dela. O corpo será espiritual ou diferente porque a carne não herdará o reino. Haverá uma substância distinta. Os corpos mortais serão revivificados.
  16. Paulo também diz que é o Espírito que transforma 2 Coríntios 5.10 e Romanos 2.11. O corpo como uma casa edificada por Cristo. Ou é um novo templo ou um novo corpo? Os crentes anseiam ser revestidos pela nova vida, ou corpo. Seus antecedentes são mais hebraicos do que grego, significando algo ético. Revestir-se significa a ligação do crente em Cristo e suas consequências no futuro. A presença do Espírito é a garantia disto. A imortalidade nunca é associada à alma. 1 Coríntios 15.22 fala de uma ressurreição plena dos crentes, mas indica sua abrangência sem detalhes. Ele destaca a equivalência diante de Cristo dos que estiverem mortos ou vivos na sua vinda. Não há distinções. A ressurreição é uma obra exclusiva de Cristo.
  17. Paulo não trata tanto do estado intermediário, mas dá alguns sinais. Ela fala de deixar o corpo, mas sem separa de Cristo. Habitar com o Senhor é algo necessários em Paulo. Filipenses 1.23 afirma que não há lacuna entre a morte e a ressureição fina. Vamos direto para Cristo. A ressureição acontece imediatamente, mas não na forma definitiva, mas um corpo temporário soa estranho. Tudo indica que uma nova consciência de tempo inicia para os crentes. Paulo usa sono como morte, mas não inconsciência. Para o Coríntios e Tessalonicenses fala de sono, mas não de inconsciência ou sono da alma. A única coisa possível afirmar é que ele ensinou que haverá comunhão imediata com Cristo após a morte. Mais uma vez pode ser um indicativo de uma nova consciência de empo em Paulo. A morte para ele não mais é mais uma inimiga, mas um passo para a eternidade.
  18. Hebreus ensina pouco. A ressurreição ligada ao juízo, mas nada sobre o corpo. Em 9.28 sem distinção entre vivos e mortos. 12.22 fala de uma combinação de vários crentes em comunhão de adoração. Diz que os crentes serão revestidos de glória. Sua preocupação é o desafio do hoje. Segundo Hebreus não há motivos para temer a morte.
  19. Em Tiago é manter a firmeza para aguardar a glória e não temer a morte.
  20. Pedro está interessado apenas no campo moral e de fé diante das perseguições. Os espíritos dos mortos é apenas um símbolo dos crentes vivos na terra. É um referência ao tempo de Noé. Lá era Cristo, mesmo que não especifique isto. Em 4.6, pregado a mortos, uma evangelização aos mortos, mas quer dizer que os que morreram devem estar tranquilos de sua salvação mesmo não escapando  da morte.
  21. Judas só fala de espíritos presos, mas sem detalhes.
  22. Apocalipse os mártires estariam embaixo do altar, mas isto significa diante de Deus. Vestidos de justiça. Parece haver ressurreição antes e depois do milênio, separando mártires, crentes e ímpios, mas a separação não é vista noutros livros bíblicos. A compreensão do milênio é fundamental. Muitas promessas sobre a vida pós-morte são feitas às igrejas do Apocalipse, mas sem detalhamento.
  23. Crentes poderão ser levados via arrebatamento: unir os sobreviventes dando um escape e unir cada um deles a Cristo. O arrebatamento não será secreto, mas evidente. Marcará uma grande transformação. É marcada pela presença de anjos acompanhando Jesus, logo algo público. Em Mateus 24 fala de pessoas separadas na Terra de modo perceptível. Dela segue o juízo. Apesar de vir como ladrão, o que acontecerá será evidente.

CAPÍTULO 8 – PENSANDO NO CÉU

Introdução – Alan Pierrat

  1. Falar como será a vida no céu.
  2. É possível saber algumas coisas a partir da hermenêutica lendo o horizonte do autor estudado. Há um horizonte do autor e do leitor.
  3. O desafio é grande por causa da cultura, tempo e cosmovisão.
  4. Quando acontece os horizontes são fundidos e convergem. Surgem respostas.
  5. Os horizontes do tema são nosso presente e nosso futuro.
  6. Se a ordem mundial atual é complexa, ainda mais o futuro.

Pensando no céu – Alan Pierrat

  1. Há coisas claras e outras nem tanto. Os homens do passado nos ajudam.
  2. Haverá grande alegre e gozo. Usou a razão através dos textos escatológicos fundindo horizontes.
  3. Passagens separadas contínuas e descontinuas, comparar, e distinções não claras.
  4. Há coisas que Paulo afirma que nem olhos viram e nem ouvidos ouviram o que virá. Mas o Espírito revela. Semelhanças: uma nova nação como a prometida a Abraão com ressurreição. Diferenças: não haverá mais morte. Como será isto?
  5. Mateus 8, 22, etc. fala de Abraão, Isaque e Jacó estão vivos diante de Deus. Deus é de vivos. Os gentios conhecerão os patriarcas. A alma que morre é a mesma viva no céu. Nos conheceremos. Nosso conhecimento depende da consciência de quem é o outro. O céu não será um mosteiro, mas um ambiente de festas das multidões reunidas. Haverá memória da vida passada. Lembranças intactas. Quem perde a memória não é mais ele mesmo. Por isto negamos a reencarnação e o panteísmo no qual seríamos absorvidos pelo cosmos.
  6. Jesus ressurreto volta aos discípulos que o reconhecem.
  7. Nossos sentidos permanecerão funcionando de alguma forma. Comeremos e beberemos. Nos movimentaremos. Cantaremos. Será um corpo ressurreto, espiritual, mas parecido com o nosso e reconhecido pelos outros.
  8. A Bíblia fala da árvore, mesmo não havendo referência a outras coisas da natureza. A árvore de lá lembrará as árvores daqui, mas talvez mais elevada ou melhor. No céu parece que haverá trovoes e relâmpagos.
  9. Haverá semelhanças culturais também. Parte da diversidade permanece com unidade geral, haverá uma estrutura de poder partindo de Cristo (os anjos participam de assembleias), haverá possibilidade de contínuo desenvolvimento, haverá diversidade de culto por causa das línguas, povos e etc. Isto reflete o poder de Deus de criar coisas muitos variadas. O mundo porvir não será monolítico. O mundo porvir deve ser muito mais plural que agora.
  10. A hierarquia dos anjos parece indicar uma estrutura de poder muito mais complexo do que podemos conceber.
  11. Haverá atividades e trabalho no céu como indica, por exemplo, a parábola dos talentos. O descanso é diferente de ostracismo e paralisia, mas um estado de trabalho harmônico.
  12. Quem não desenvolveu seu potencial aqui deve ter possibilidade de trabalhar estas potencialidades. O já e ainda não será transposto. Do incremento deste principado não haverá fim.
  13. Muitas coisa será familiar, mas outras não.
  14. Não será uma via melhorada, mas diferente. Haverá uma nova existência. Os autores bíblicos sofrem por falta de palavras. Falam de glória para algo muito grande.
  15. Nem olhos viram e nem ouvidos ouviram. É muito diferente.
  16. Os não haverá é um desafio: some a morte, pecado, lagrimas.
  17. A forma do mundo será diferente do mundo hoje. Sem maldição, sem doença. Sem o mal. A natureza não se rebelará contra o homem. Tudo funcionará.
  18. Não haverá estado de tentação ou pensamentos pecaminosos.
  19. Não haverá casamento e nem reprodução. Lutar por posses não fará sentido.
  20. Haverá satisfação e relacionamentos plenos.

CAPÍTULO 9 – TESTEMUNHOS NO LEITO DE MORTE

Introdução – Alan Pierrat  

  1. Uma compilação de famosos no leito de morte.
  2. Nos dão um lastro histórica da fé cristã diante da necessária decisão de crer ou não crer.
  3. É importante.  

Testemunhos no leito de morte – Oswald J. Smith

Os infiéis

  1. Contrastes entre os crentes e não crentes diante da morte.
  2. O desespero de Thomas Paine.
  3. Voltaire sofreu mundo. Mas deu sinal de querer voltar a Deus. Muitos quiseram que ele não se retratasse. Quis pagar pela sua vida e disse que iria para o inferno logo antes de expirar.
  4. Francis Newport reconheceu que lutou contra Deus e o consolo dos amigos não foi suficiente. Pareceu sentir o inferno um pouco antes de morrer.
  5. Certo universalista também sentiu o peso da morte.

Os fiéis

  1. John Payson: estou subindo para o trono de Deus.
  2. David Braynerd: o guardião está comigo.
  3. John Wesley: quase sem voz disse que Deus estava conosco. Houve mais manifestações com sua voz e saúde fraca. O quarto virou um culto.
  4. Billy Bray; pouco antes de morrer disse que não tinha medo da morte por causa de Cristo. Gritou glória várias vezes até morrer.
  5. Lurero: percebeu a morte e entregou-se calmamente.
  6. Toplady: pediu que Jesus viesse logo.
  7. John Oxtoby: parece ter visto anjos, clamou pela almas perdidas e morreu.
  8. Catherine Booth: até que a aurora surja e as sombras se dissipem.
  9. Dr. Wakely: não chorem no meu sepultamento. Cantem a façam festa.
  10. Whitefield: sentiu-se exausto do trabalho, mas não no trabalho, queria pregar mais uma vez, faltou o ar, correu para a janela buscando ar, mas morreu.
  11. Latimer em seu martírio disse: “Ó Pai Celeste, recebe minha alma!”
  12. O livro termina desafiando como será nosso fim inescapável. Quais serão os nossos pensamentos? Que Deus tenha misericórdia de nós.   
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