EVANGELIZAÇÃO: FUNDAMENTOS BÍBLICOS – RUSSEL P. SHEDD

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Evangelização: Fundamentos Bíblicos, Russel P. Shedd, Shedd Publicações, 2012.

Objetivo: A questão primária da evangelização é a glória de Deus.

Prefácio: A evangelização e prioridade para a igreja e crentes. Os métodos podem variar, mas o conteúdo jamais. Tudo que foi criado terá um fim e a evangelização é fundamental para isto.

Cap. 1 – O propósito de Deus é gerar no homem a imagem de seu Filho, comunhão com ele para a sua glória. A evangelização tem o papel de atrair pessoa para o seu Reino fazendo tudo convergir em Cristo. A verdadeira evangelização é sustentada pelo amor, é ordenada por Deus e o meio que propicia que pecadores se tornem santos.

Cap. 2 – A necessidade do homem pecador é desesperadora, mas ela não se dá conta disto. O homem perdeu, por causa do pecado, seu senso de responsabilidade diante de Deus, dos outros e de si mesmo. A depravação total obscurece a relação do homem com Deus e Satanás sujeita o homem por causa do pecado. O pecado é manifesto através do orgulho, do egoísmo, falsa religião, idolatria, sensualidade , perversão e incredulidade. O pecado também ilude o homem. Por isto não há evangelização se o homem não é convencido de seu pecado. O pecado será julgado.

Cap. 3 – A Bíblia revela que há um plano de comunhão e salvação do homem desde o Eden, passando por Abraão e todos os patriarcas, para Salvar o homem. 2 Coríntios 4.5 afirma que Cristo é o centro da evangelização: “Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos por amor de Jesus”. A vida de Cristo aponta que há um plano de salvar: seu nascimento, sua kenosis, etc. Deus não restringe sua salvação a alguns poucos, mas oferta sua salvação a todos. Os próprios milagres (didáticos sempre) e seus ensinos apontam para a salvação. Os títulos de Cristo também apontam o plano de divino de salvação: Cordeiro de Deus, Filho de Deus, Filho do Homem, Águas Vivas, Pão do Céu, Luz do Mundo, Porta e Pastor, Ressurreição e Vida, Semente, Casa do Pai (Jo 14.2), Videira e os Ramos. Mensagem apostólica Ele é o Senhor dos Senhores, Rei dos Reis, o fim escatológico. Os próprios títulos paralelos de Cristo apontam para isto e  aproximam (igualando e identificando) com o Deus do AT, o noivo e o esposo, Deus como Juiz e Cristo é Juiz. O Espírito Santo testemunha de Cristo (Jo 14.26), sua ressurreição e seu retorno. “A evangelização sem ressurreição assemelha-se a um carro sem motor ou a um corpo sem alma” (p. 85). O poder da morte de Cristo reconcilia o homem com Deus, expia seus pecados, redime, o faz ser adotado como filho e o justifica.

Cap. 4 – Compartilhar o Evangelho é uma obrigação, mas também é um prazer a ser realizado com alegria e persuasão. Evangelizar significa proclamar e testemunhar. O Evangelho não é um filosofia e não apenas entregar folhetos, mas discipular. A menagem deve ser pregada de forma adequada à compreensão do ouvinte ficando clado do que ele pode ser libertado. Deve ser prolongada para surtir efeito. Requer o poder divino até chegar ao arrependimento e fé (Escala de Engel – p. 96). Ao pregar deve ser cuidado de não pregar outro evangelho, de oferecer liberdade demais, de mercadejar a Palavra de Deus, de superdimensionar a mensagem (1Co 4.6), de reduzir a mensagem e com o universalismo.

Cap. 5 – Os Evangelistas são descritos no NT como os doze, discípulos. Eles conviveram com Jesus, receberam autoridade e responsabilidades, instrução, tornaram-se pescadores de homens e evangelistas. O problema do reducionismo pode ser tornar o evangelho naturalista e esvaziar o conteúdo sobrenatural do Evangelho na vida dos homens. Qualidade de um evangelista: importar-se com as pessoas, ser enviado, ter o dom e ter vida na igreja. “Este tipo de igreja tinha uma evangelização dinâmica graças à sua vida atraente e às suas explicações cativantes” (1Pe 3.15; Cl 6.10) – p. 109.

Cap. 6 – O recebimento do Evangelho é resultado de uma comunicação clara também, arrependimento como sinal, crer (ativamente), Nem todo tipo de fé salva, mas somente aquela que se manifesta através de uma confiança específica em Cristo que regenera e nasce do alto, através do conhecimento de Deus, da adoração (exaltação, ação de graças, oração e aproximação). As bases da evangelização: 1. Os propósitos divinos para a humanidade; 2. Jesus como o único mediador; 3. O Espírito Santo; 4. A Bíblia, 5. Um Deus que responde às súplicas e orações de seus obreiros; 6. A força e a grandeza da Igreja; 7. A ordem explícita de Jesus (Mc 13.10; Mt 24.14).

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