ESBOÇO DE UMA DOGMÁTICA ECLESIÁSTICA – KARL BARTH – DESTAQUES E COMENTÁRIOS

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1.   Dogmática é para preparar a pregação da igreja e resgatar a mensagem principal – o alvo do teólogo e da reflexão teológica a partir da revelação é servir a igreja.

2.   O credo dos apóstolos é a base do texto. Aliás, uma constantes em grandes teólogos como Karl Barth, Lutero e Calvino é refletir a partir de um ou mais credos importantes da vida da igreja.  

3.   A igreja erra tentando uma política de boa vizinhança com o mundo. Página 40. – ele fala do contexto da segunda guerra, Hitler e os demais conflitos da época. Talvez seja um recado tanto a liberais quando a calvinistas que se posicionaram a favor ou não se posicionaram contra Hitler.

4.   Deus totalmente outro. A Bíblia  não tenta provar sua existência página 47 e 51. Esta ideia é muito trabalhado no texto de comentário a carta aos Romanos.

5.   Um insight: Deus se revela ao homem. A teologia é uma tentativa humana de se aproximar reverentemente desta revelação. Um retorno.

6.   Ver o conceito de potência divina em Barth.

7.   A Bíblia não é um mito, mas uma saga porque não encontra paralelos nas demais literaturas, página 66 e 67.

8.   Deus é quem concede existência página 72.

9.   Creatio ex-nihilo e o tempo e espaço página 73-74.

10. Se queixa na página 91 do uso de muitos teólogos das categorias da filosofia aplicada a Cristologia e como isto é banal. Sabe-se que a cristologia é fundamental na teologia barthiana. Jesus Cristo é a Palavra de Deus. Um dos conceitos complexos de parte é o de revelação primárias e secundária.

11. Criador tornou-se criatura em Cristo. Página 94.

12. A existência de Deus e a preservação dos judeus. Muito interessante esta forma de defender a existência de Deus por meio de seus atos preservatórios. Todos sumiram menos eles. Página 106.

13. Cita o Credo niceno algumas vezes como na página 119.

14. Deus se rebaixa ao nosso nível para nos elevar ao dele – página 122.

15. O conflito com a teologia natural página 141.

16. Quando falamos do padecimento de Cristo não podemos falar apenas da Cruz, mas toda sua vida foi sofrer página 144. O servo sofredor é o que leva a vida de sofrimento não apenas quando foi levado e posto na cruz.  

17. Este tempo entre a ascensão e a segunda vinda é chamada de “o tempo da paciência de Deus”, página 183. Acho uma informação relevante. Como para a família do rico, ficamos com os profetas e seus testemunhos. Maranata!

18. A compreensão da fé deve extrapolar a simples esperança, temos que superar muito o mundo em confiança página 189/90 falando de Jesus vindo como juiz para julgar.

19. Devemos também exceder em força e coragem página 191. Ele fala a partir de um ambiente bélico, ou seja, a segunda grande guerra, o que reveste suas palavras de maior peso. Página 191.

20. Nas páginas 200/01 ele esboça uma crítica à teologia como “ciência do intelecto” afirmando que tal liberdade para fazer teologia não pode ser obra da mente humana, mas do Espírito Santo. Este ponto de vista é importante porque se soma a tendência de hoje de associar a teologia à piedade.

21. Sua ideia de igreja foge à ideia de igreja invisível. Ela é a congregação onde os homens vivem, ele é militante. Pode apressar a vinda do Senhor. Ver página 213 sua última frase.

22. Ele elabora os motivos pelos quais o perdão é o poder dos poderes na página 220. Ele pode mudar uma vida inteira e mesmo a eternidade. O perdão nos dado por Cristo é dado como poder à sua igreja.

23. Escatologia entendida é sempre prática e é a luz vinda sobre nós. Página 223.

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