DESTRUÍDOS POUCO A POUCO – UM DIA DAS CRIANÇAS NÃO TÃO FELIZ ASSIM

Será coincidência o debate sobre desarmamento da população e sobre a liberação do uso de drogas? Com certeza não.

Será coincidência o demérito da religião e sua redução a elemento apenas de foro pessoal? Será coincidência que o mundo seja tão colorido e tão leve atraindo jovens e mais jovens? Não, não é coincidência.

Também não é coincidência a degradação contínua da família, o aumento no número de portadores de HIV, do número de dependentes químicos, no poder devastador das novas drogas, no número de divórcios, na fraqueza moral da sociedade e na falta de respostas aos problemas mais básicos da vida. Somos uma sociedade cada vez mais imoral e cada vez mais fraca, mas nem tudo mundo percebe isto. Acreditam que tem liberdade e que a cada dia cada um tem o direito a viver a vida como quer cada vez mais garantido e cada vez mais próximo de ser uma realidade.

Cresce o número de ateus reais e de ateus práticos (aqueles que dizem crer em Deus, mas vivem como se ele não existisse porque não há qualquer influência disto na vida cotidiana). As igrejas, por sua vez, são também fracas e vendidas para o mundo.

O investimento em crianças e adolescentes é fundamental para criar uma sociedade forte porque é o tempo em que sugamos tudo e tomamos decisões que muitas vezes vão durar para sempre. Boa parte dos estragos psicológicos e espirituais que nos perseguirão por toda a vida são criados na infância e adolescência. Por isto, ainda que eu não tema pelo mundo, temo pelo futuro da igreja. Faltar-nos-ão faltarão obreiros, bons pastores, professores de EBD, crentes sem ¨o rabo preso¨ com o mundo e seus pecados pessoais.

O Diabo e o Mundo trabalham em longo prazo. Fazem planos para décadas e os executam pormenorizadamente. Destroem pouco a pouco, tocando no fundo, aqueles lugares difíceis de alcançar e modificar.

Aceitamos o pecado e a frieza espiritual como algo normal. Aceitamos sermos pessoas descompromissadas com Deus, com a família, e até conosco mesmo. Descartamos relacionamentos, não nos interessamos pelo conhecimento. Queremos diversão sobre diversão! Distração. O mal, ainda que se repita sem qualquer criatividade ou inovação, não dorme, não descansa, não desiste, não se intimida.

Há um anestesiamento generalizado. Somos animais prontos para o abatimento e não demonstramos qualquer reação. Chamamos o bem de mal e o mal de bem. Nossa aparente liberdade é a maior prisão de que possamos ter conhecimento.

As consequências já estão presentes. O futuro ainda deve nos reservar ainda mais tristezas e dores.

Queira o Senhor que muitos despertem para uma vida verdadeira. Queira Deus que não tenhamos igrejas cheias de membros, mas vazias de crentes de verdade. Queira Deus que nossas crianças e adolescentes não sejam destruídos pelo sexo fácil, pela pornografia, pelas drogas, por uma religião vazia, por relacionamentos destruidores, por almas esmagadas por ansiedade e depressão. Queira Deus que não entreguemos de vez nossas vidas ao Diabo!