Ceia do Senhor Culto noturno de 07 de janeiro de 2018
Introdução
- A comunhão com o Senhor e com a igreja é o que toca os corações e é uma grande arma de evangelização. Por meio do bom relacionamento e do amor dos irmãos as pessoas podem chegar ao conhecimento de Jesus.
- Hoje as pessoas se afastam da vida congregacional por diversos motivos: para não terem suas vidas controladas, para esconder seus pecados, porque há grande oferta de igrejas ou porque de alguma maneira foram decepcionadas.
- No entanto, a vida congregacional é uma fonte enorme de bençãos e experiências cristãs muito satisfatórias. Todos que tem histórias para contar de sua relação com a igreja têm histórias que envolvem pessoas em momentos de grande união, desprendimento, abnegação, contribuição e parceria.
- Nossa igreja é um pouco maior e já temos algumas dificuldades de conhecer todas as pessoas, mas isto não implica em que lhe falta unidade e comunhão já que todos nós de alguma forma fazemos parte de um grupo menor e temos nossas relações dentro da igreja.
- Diante disto, faremos algumas perguntas cujas respostas se encontram no texto e nos direcionarmos para uma comunhão maior.
O que nós esperamos de uma igreja?
- Que sejamos unidos em um só corpo – v. 17-19
- Que cada um se preocupe mais com o outro – v. 20-22
- Que tenham em mente a vida e as ações de Cristo – v.23-26
- Que sejam capazes de saber no que estão errados por si mesmos – v. 27-30
- Que se corrijam antes de maiores consequências – v.31-32
- Que ponham em prática o que aprenderam imediatamente – v.33-34
Mas os coríntios faziam tudo diferente:
- Eram divididos doutrinariamente e socialmente;
- Não se preocupavam com os necessitados;
- Não tinham Jesus como exemplo;
- Não eram capazes de perceber por sim os próprios erros
- Sofriam as consequências e não sabiam o porquê
- Ouviam, ouviam, ouviam, mas nada mudava em suas vidas
Infelizmente, quando lemos a história da igreja de Corinto no período pós-apostólico por meio dos pais da igreja ficamos sabendo que os mesmo mais hábitos permaneceram e não deram atenção nenhuma as palavras do apóstolo Paulo.
O que é importante para nós então?
- 1. Que tenhamos preocupações doutrinárias que nos unam
- Somos batistas e evangélicos, isto nos leva a ser um povo preocupado com o que a Bíblia diz. Jesus é nosso centro e nossa referencia para tudo. Falamos e tratamos da separação entre o Estado e a Igreja. Valorizamos os antigos, nossa história passada e nossas tradições. Não seguimos modismos e procuramos independência congregacional.
- 2. Os crentes devem ser pessoas alertas aos necessitados
- Jesus disse em João 12.8 que teríamos sempre os pobres conosco. A ajuda pode ser tanto material quanto espiritual. Temos que tem atenção a isto.
- Uma relação de verdade com Cristo: Temos nos Evangelhos farto material que nos ajuda a conhecê-lo para que possamos segui-lo e imitá-lo: Seu reino não é daqui, Ele valoriza o amor e a santidade, é intolerante com os falsos religiosos, mas tem muita paciência com seus discípulos, devemos aprender a obedecê-lo e amá-lo.
- O crente deve ter com senso e ¨simancol¨: A disciplina da igreja, as pessoas a nossa volta, o Espírito Santo, nossa consciência, até mesmo as consequências daquilo que fazemos apontam e nos guiam no caminho certo. Até mesmo a dúvida pode ser um elemento balizador de nossas ações. Muitas vezes a santidade vem pela coragem de se deixar guiar e levar. Devemos ser contra a vitimização que existe hoje em dia.
- Devemos nos corrigir: Zaqueu é um exemplo muito interessante de auto-correção! Conhecendo Jesus e sabendo do que a Lei exigia dispôs-se a devolver e pagar os juros de suas dividas e roubos. Quando não é possível reparar o erro, devemos pedir perdão verdadeiramente arrependidos. Caso tenhamos que perdoar, que sejamos prontos para isto.
- Aprender a ouvir: Meditar, pensar, refletir, comparar, testar, provar, praticar.
Conclusão
Somos uma igreja cheia de corinthianos, mas não precisamos ser uma igreja como os coríntios. Sempre foram ensinados, mas nunca aprenderam, Ao contrário de outras igrejas do Novo Testamento, como os Efésios, que resistiram ao pecado, perseguições e forma fiéis, os coríntios continuaram infantilizados e problemáticos.
O que precisamos ser e fazer já está posto. Que Deus nos ajude e nos guie!