BARREIRAS E DESAFIOS AO TRABALHO MISSIONÁRIO – MATEUS 28.18-20

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Esboço da mensagem pregado no domingo 30 de abril de 2017
Há um debate exegético muito intenso sobre qual sentença seria a mais importante 
  1. Ide por todo o mundo  – Willian Carey, pai das missões modernas se baseou neste verso, e muito tempo o valorizamos. Ir implica mobilidade e disposição, além de tempo.
  2. Fazei discípulos de todas as nações – aprender a imitar o exemplo de Jesus. É mais do que por pessoas em uma sala e ensinar a Bíblia. Significa acompanhar e criar condições de maturidade.
  3. Batizando – por que é importante? –  batizar não é um simples ato de culto, mas a condenação de alguém perto para viver para Cristo.
  4. Ensinando a guardar todas as coisas – quais coisas? – os ensinamentos da Bíblia, as tradições que vem desde os apóstolos, os fundamentos dos pais da igreja, os princípios da Reforma, a fé combativa e fiel dos santos em todos os tempos.
Visto assim, é tudo muito bonito, mas temos alguns problemas. 
  1. Pensamos no trabalho Evangelístico pessoal, mas nada é mais importante que abrir igrejas. Os batistas já perceberam isto. Pouco tempo atrás recebemos um pastor que tinha como tarefa abrir 20 novas igrejas. Conheço um pastor que já cuidou de mais de dez igrejas simultaneamente, o pastor Vanildo, que foi do Grajaú, na região amazônica.
  2. Além disto, é muito importante apoiar pequenas igrejas que geralmente são periféricas. Nisto vemos o papel que as igrejas maiores e bem estabelecidas tem. Há um grande numero de igrejas sem pastor, de pastores sem igrejas e de bairros distantes sem apoio expressivo da igreja batista.
  3. O sustento de obreiros é um outro desafio. Período parcial e integral. O fator financeiro é sempre uma questão melindrosa, mas temos que falar em dinheiro sempre.
  4. Igrejas já tem se tornado franquias, ou seja, o nível de distorção só cresce. Os apóstolos começavam com pessoas hoje se começa com um lugar e estrutura e as pessoas são tratadas como clientes.
  5. Pode ser uma tarefa muito longa – estabelecer prazos pode ser um erro porque lidamos com pessoas. Já aprendi que com igrejas e trabalho Evangelístico a estratégia vem depois do convívio e conhecimento do lugar. Temos estratégias humanas, mas precisamos de sintonia e sensibilidade para a vontade de Deus. A gente pode até dar um curso de evangelismo e plantação de igrejas, mas cada lugar é um lugar. A gente poderia comparar Paulo com Efésios e com Filipos.
  6. Tendemos ao comodismo – nossas conquistas nos dão um senso de “já fiz a minha parte” e descer da nossa condição melhorada é sempre tarefa complicada.


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