IGREJA: UMA GRANDE FAMÍLIA – ÊXODO 20

0 Ações
0
0
0

Mês da família maio de 2017

Uma família chamada igreja, a família que é para sempre

INTRODUÇÃO 

  1. Gostei da ideia de deixar livre e participei de 5 encontros de família. Faço publicamente esta minha menção.
  2. Ontem celebrei duplamente o casamento da minha irmã. A alegria dela e sua felicidade foram contagiantes. Nunca participei de um casamento tão alegre quanto o de ontem.
  3. Ouvimos famílias louvando a Deus pela manhã. O que impressionou bastante.
  4. A escolha de Êxodo 20 se dá porque é uma constituição universal para a humanidade e que fala de família.

RECORDANDO O QUE JÁ VIMOS ESTE MÊS

  1. Israel – um destaque sobre o casamento feito pela vista e pelo coração apenas e não pela vontade e direção de Deus. Raquel era muito bonita, mas isto não era suficiente.
  2. André – uma defesa do modelo de família tradicional e o poder que a igreja tenta resistir e que quer mudar os padrões estabelecidos por Deus para a humanidade.
  3. Abelardo – falou sobre reciprocidade familiar baseado em Atos 10. 1-8 quando diz que Cornélio recebeu Pedro acompanhado de seus parentes e amigos íntimos. Cornélio já era piedoso e ajudava muitas pessoas.
  4. Diácono Anderson – as tensões familiares e a relação complexa entre irmãos. É o caso de José. Arrogância, maldade, traições, mentiras. O arrependimento e o perdão são absolutamente necessários.
  5. Joel – deu destaque ao casamento já a partir de Genesis 1 e 3. Inclusive para que o crente tenha estrutura para o ministério. Destacou que as coisas devem ser feitas em ordem e com muito cuidado. E que bons exemplos devem ser observados e seguidos.

Falamos então, do casal segundo a vontade de Deus, sobre relacionamentos entre irmãos, a defesa da família conforme a vontade de Deus. Temos alguns desafios, no entanto:

  1. Como igreja, podemos pensar na família de Deus formas: a família nuclear (pai, mãe, filhos…) e a família mais ampla (igreja ou povo de Deus).
  2. Os 10 mandamentos, quando bem observados, falam de nossa relação com Deus, de nossa relação com nossa família próxima, e depois com todos ao nosso redor. Estas relações dizem respeito aos limites e respeito para com as pessoas e seus bens.
  3. Fica claro, na criação do homem e pelos nomes dados a eles, que apenas uma grande família era desejada por Deus. Adão é pai para a humanidade. Eva é que tem a vida, vivente, ou seja, de quem procede aqueles que nascem.
  4. No pecado, o mesmo nos é imputado, como diz Paulo, por sermos um só povo e família. Agostinho de Hipona é um dos que vai se debruçar sobre este assunto e tentar explicar porque o pecado de Adão e Eva nos atinge assim.
  5. Lemos Gênesis 12: 1-2 hoje pela manhã, mas o verso 3 mostra que o projeto inclui abençoar todas as famílias da terra em Abraão, ou seja, não apenas abençoar todos isoladamente, mas dar a todos a mesma benção e uma benção tal que seria estendida a todas as famílias.
  6. Caminhando pelo deserto até Canaã, vemos claramente qual era o modelo de família que Deus imaginava, ou seja, um núcleo familiar servindo ao todo. Vemos isso com a família de Moises: ele, Arão e Miriã, os filhos de Arão servindo no sacerdócio. Mesmo com exemplos negativos isso fica claro: Acã cuja família foi apedrejada por se apossar dos despojos de guerra. A revolta de Datã, Corá e Abirão contra Moisés em uma disputa de liderança e a Bíblia diz que a terra abriu sua boca e engoliu os três com suas famílias. Números 16.31-35.
  7. Podemos, inclusive afirmar que Deus jamais poupou qualquer núcleo familiar para preservar seu povo maior.
  8. O fato é que temos dificuldades crescentes de pensar coletivamente, queremos apenas pensar individualmente. O que o Pr Shedd nos ensinou é que a humanidade é uma raça solidária. É assim que Deus nos vê e é assim que a Bíblia nos apresenta. Por isso a dificuldade para entender textos assim.
  9. Uma extensão necessária deste conceito dos mandamentos e dos ensinamentos bíblicos é a relação com alguns grupos específicos – ver Êxodo 22.21-24.
  10. Devemos incluir as palavras de Jesus sobre quem sua mãe e seus irmãos de verdade, ou seja, aqueles que fazem a vontade de Deus. Ver Marcos 3.31-35. Além do fazer o bem aos domésticos da fé – Gálatas 6.10.
  11. O Novo testamento nos revela que no céu não haverá casamento e que seremos como são os anjos – ver Lucas 20.34-36.
  12. A visão do povo reunido no céu é de uma grande família unida em um só propósito e unidade. Muitos perguntam se haverá memória de nosso tempo aqui, isto implica que saberemos quais foram ou não nossos laços no passado. Eu acredito que lembraremos de tudo. A Bíblia insiste em que tenhamos memoria de tudo. Lemos hoje de manhã passagens de Deuteronômio que falam disto. Vejamos Apocalipse 21.22-27. Há identidade inclusive de nações.

Aplicando:

  1. Viver em família implica em estar dentro do projeto original de Deus e em obediência aos seus mandamentos.
  2. Temos que pensar em família sob dois aspectos: família nuclear e Igreja.
  3. Somos, necessariamente, solidários em tudo e precisamos ser tomados por ideias mais coletivas e menos individualistas.
  4. Deus vai agregando à igreja grupos específicos que, desamparados de uma famílias nuclear saudável ou funcional, terão apenas na igreja a chance de viver em família. Portanto pecamos diretamente contra Deus e seus mandamentos quando negamos ou não nos esforçamos por incluir aqueles que chegam.
  5. No final das contas, damos muita atenção a nossos laços de sangue, mas nosso laço familiar que prevalecerá será aquele estabelecido pelo sangue de Cristo.
0 Ações
Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você Também Pode Gostar