MENSAGEM PREGADO NO CULTO NOTURNO DE 23 DE JULHO DE 2017
Resumo e informações relevantes
- Isaias é chamado com 20 anos de idade em 739aC. Em 734aC ele faz as profecias dos capítulos 7-8 e em 722aC Israel e a Síria são destruídas por Tiglate-Pileser uma espécie de avó ou bisavô do Nabucodonosor.
- Acaz não confia em Deus e esta é a sua ruína.
- O menino Emanuel é uma referência dupla ao filho de Isaias e a Jesus.
- Isaias provavelmente ficou viúvo da mãe do Sear-Jasube e depois casou com uma profetisa que é mãe do Maher-shalal-hash-baz.
- No momento de dificuldades o povo consultou médiuns e mortos e isto desagradou ao Senhor.
- Não se confia em si mesmo, mas em Deus. E Jesus é o cumprimento final de todas as profecias.
- No capítulo 9 as referências messiânicas tornam-se grandes demais e claramente não dizem respeito a um ser humano comum e extrapolam o período de invasão babilônico.
REFLETINDO
9.1-2: o destaque do texto é que Deus interfere na história do seu povo sem qualquer outro motivo que o seu amor. A eleição divina, assim como sua misericórdia, são manifestações de sua graça.
- 9.3-5: a partir do remanescente ele fará uma nação forte novamente. Ele usa diversas imagens desta alegria: camponeses que colhem muito, guerreiros com seus despojos (Maher-shalal-hash-baz – veloz para saquear e rápido para levar embora), pesos que carregavam muito grandes e não precisam mais carregar, destruir os opressores do seu povo, livramento das marcas de luta e morte. Basicamente podemos reduzir as duas questões: Vitória depois de muita luta e libertação do pecado.
- 9.6-7: primeiramente que Isaias cita como se fosse algo concreto e real: o menino já chegou! Ele recebe 4 títulos que Isaias chama de nomes – talvez sua bíblia dívida maravilhoso de conselheiro e, por isto, sejam cinco.
- Maravilhoso Conselheiro – uma capacidade sobre-humana de guiar e orientar as pessoas conforme a vontade de Deus. Foi o que Jesus fez o tempo todo: ensinou, guiou e orientou. Veja os evangelhos: Sermão do monte, parábolas, orientações aos seus discípulos.
- Deus poderoso – além de dizer que o menino compartilha da natureza divina, é forte e poderoso. Jesus demonstrou isto pela maneira sofrida como morreu, pela cruz, pelo coragem que tinha de lidar com seus inimigos, até pelo medo que causava nos seu inimigos. Em alguns momentos, a divindade de Cristo fica clara: no seu batismo e na sua transfiguração. Uma parte importante da cristologia é que Jesus fez milagres, suportou provações, não pecou e morreu como homem, porque abriu mão de sua divindade e se esvaziou.
- Pai eterno – pai para sempre, aqui a paternidade de Deus começa a ser construída e entendida por seu povo. Salomão diz em Eclesiastes que Deus pôs a eternidade no coração do homem, ou seja, temos a ideia de que há vida após a morte do corpo o que dá uma amplitude diferente da vida.
- Príncipe da paz – aqui não é a cessação de lutas e guerras, mas o Shalom, na qual o povo entra na vida que Deus proporciona aos seus. Como explicar o Shalom? O Novo Testamento vai falar de uma paz que excede todo o entendimento. Filipenses 4.6-7.
Fechamos com dois textos:
- Mateus 11: 28-30
- Filipenses 2.9-11