Pregada na IBVB em 24 de janeiro de 2021 no culto matutino
INTRODUÇÃO
- É uma parábola muito conhecida
- O foco da parábola é sobre aqueles que ouvem e que não ouvem a voz de Deus, mas não é simplesmente sobre dividir as pessoas em dois grupos porque a maneira como se ouve também importa
- Naquele grupo estavam pessoas do povo, os próprios discípulos, líderes religiosos e muito provavelmente estrangeiros e romanos.
- Jesus ao ver todo aquele povo resolve explicar como as pessoas ouvem e como reagem à Palavra de Deus.
- Os interesses ali eram vários: curas, vontade de aprender, vontade de capturar Jesus, emocionalismo barato, racionalismo exagerado, frieza, pura curiosidade etc.
- Podemos até dividir aquele grande grupos em: lideres judeus hostis, a população com interesses superficiais, pessoas como Judas e os discípulos.
- Não temos o direito, como o tem Jesus, de lançar juízo sobre como é o coração de cada um, mas temos a obrigação de reconhecer como é o nosso próprio coração.
- Jesus aplica, nesta parábola, os ensinos e as profecias antigas sobre sua vinda, que mesmo sendo Deus entres nós, ainda sofreria a rejeição, indiferença e teria suas palavras distorcidas por muitos
O TEXTO
- Jesus estava no barco para falar diante de grande multidão e falava por parábolas. Mateus é o Evangelho das Parábolas, e o capítulo 13 é o primeiro bloco delas.
- A parábola fala da pregação da mensagem do Evangelho e de como é o ouvido e o coração daqueles que a ouvem. Esta é uma das parábolas que o próprio Jesus explica sem deixar muitas dúvidas do que se trata.
- O primeiro coração é aquele que semelhante à semente que cai no caminho e as aves comem. Este é aquele que ouve, mas o maligno rouba a mensagem do coração com mentiras, com convencimentos, com esquecimento e com desprezo.
- O segundo cai nos pedregais, logo cresce, mas sem raiz não suporta o calor do sol. Este é o que recebe com alegria, mas não aprofunda no conhecimento e na vida com Deus e não suporta os desafios da vida cristã e as perseguições a abandona logo.
- Outro é o que cresce entre espinhos que o sufocam. Este é o que recebe a Palavra, mas se encanta com este mundo e fica infrutífero no Reino.
- O último é o solo bom que produz muito mesmo sendo atacado pelo Diabo, mesmo diante do forte calor e dos encantos e tentações deste mundo.
REFLETINDO
É necessário realmente prestar atenção às Palavras de Deus
- A Bíblia fala de um tempo onde haveria comichão no ouvido dos homens e o tempo chegou
- Um hábito terrível que adquirimos e de já interpretar algo que ainda não entendemos bem porque nem ouvimos com atenção
- Cada vez mais é necessário saber ler o que acontece e o que ouvimos com muito zelo e atenção indo além das aparências
- A situação geral da pregação do Evangelho no Brasil, por exemplo, é terrível. Fala-se demais, mas pouco daquilo que interessa. Nossos ouvidos precisam se tornar cada vez mais seletivos para identificar quando é Cristo quem nos fala e quando não é.
É necessária uma avaliação pessoal muito séria e corajosa sempre que ouvimos a Palavra de Deus
- Nos acostumamos a ouvir e já não nos incomodamos com aquilo que ouvimos
- O costume nos distancia do fato de que quando ouvimos a Palavra de Deus ela é sempre para nós
- Quando ouvimos algo que já sabemos estamos passando por uma revisão de conhecimento e de vida.
- Quando ouvimos uma novidade precisamos avaliar e seguir caso seja verdade
- Quando ouvimos um desafio devemos nos aventurar na vontade de Deus
- Quando ouvimos uma repreensão devemos aprender a dar razão ao que ouvimos
- Se são palavras de consolo, elas devem entrar profundamente nos nossos corações
- Mas nunca, nunca mesmo, sermos inertes e indiferentes com o que ouvimos da parte de Deus!
CONCLUSÃO
- Ouvir é algo espiritual e por onde começa nosso relacionamento com Cristo
- É necessário cuidado e humildade para isto
- Nunca podemos ficar indiferentes diante da Palavra de Deus
- É preciso aprender a diferenciar a voz de Cristo de todas as outras
- Ela sempre refletirá o que somos e mostrando onde mudar