O BERÇO DO SALVADOR – MATEUS 1.18-25

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Mensagem pregada na IBVB em 06 de dezembro de 2020

Culto Matutino

INTRODUÇÃO

  1. Estamos diante de uma história única, singular e irrepetível. Além de uma bela e emocionante verdade, o nascimento virginal de Cristo é um ponto nevrálgico da fé cristã.
  2. Eu chamei a mensagem e O BERÇO DO SALVADOR e alguém pode perguntar: Mas ele não nasceu numa manjedoura, num lugar construído para alimentar os animais? Sim, mas há duas questões. Também usamos a palavra berço para nos referirmos à família em que alguém foi criado. Além do mais, as crianças judias também tinham pequenos berços onde dormir e passar o dia.
  3. Já iniciamos nossas comemorações natalinas e o mais importante delas são nossas reflexões espirituais.
  4. Sou de uma família que sempre valorizou os aspectos comerciais, comemorativos e lúdicos do Natal. É um época da qual tenho ótimas memórias.
  5. Mas nada se compara quando, além das alegrias familiares e festivas, a presença de Jesus está em nós fazendo diferença em nossas vidas.
  6. Hoje faremos um pequeno recorte sobre o anúncio a José do nascimento do Salvador e como aquilo foi importante, assustador e transformador, a começar por aquela família, chegando a nós hoje.
  7. Nós sempre refletiremos a narrativas bíblicas para a compreensão do nascimento de Jesus, Deus entre nós, para que o nosso coração jamais se desvie de sua vontade.
  8. Nossa questão hoje não é sobre as condições materiais de Jesus, mas familiares e espirituais.

RECONTANDO A HISTÓRIA PARA ENTENDER DETALHES

  1. Maria estava desposada de José. O que significa desposamento? José e Maria, apesar da descendência que tinham, eram pessoas simples do povo.
  2. José era carpinteiro e trabalhava duro. Ele era, provavelmente, muito mais velho do que Maria.
  3. Há evidências arqueológicas de que os moradores de Nazaré tenham trabalhado por décadas na reconstrução de uma cidade próxima chamada Séforis. O próprio Jesus pode ter trabalhado lá com seu pai.
  4. Ela era uma adolescente para os padrões de hoje, mas agraciada por Deus.
  5. Ficou grávida pela ação do Espírito Santo.
  6. José, que era um homem justo, ficou sabendo – justo?
  7. José planejou fugir porque, não entendendo e não sabendo o que acontecera, não quis deixar Maria em maus lençóis. Ela seria julgada terrivelmente, mas com a fuga de José a culpa seria dele apenas. Pela atitude de José, mesmo sem saber o que acontecia, sua confiança e amor por Maria parecem ter permanecido intactos.
  8. Mateus vai escrever um pouco depois, mas José estava sonhando quando o anjo lhe falou.
  9. O anjo diz a José qual será o nome do menino: Jesus, que é o Salvador. E revela algo ainda mais forte. Ele não diz: salvará o povo dos romanos, salvará o povo do problemas sociais, instalará um paraíso terrestre, mas diz: ELE SAVARÁ O SEU POVO DOS SEUS PECADOS!
  10. Mateus acrescenta a informação de que naquela noite as profecias de Isaías, feitas mais de 700 anos antes, começavam a se cumprir num lugar simples, num momento histórico inusitado e num família simples. 
  11. Na mesma passagem, Mateus acrescenta o que era do conhecimento de José, que aquele menino seria EMANUEL: DEUS CONOSCO. Jesus tem muitos nomes e títulos porque a linguagem humana não comporta sua grandeza – Maravilhoso Conselheiro, Deus forte, Pai da Eternidade e Príncipe da Paz.
  12. José, como homem justo, não tardou em casar com Maria, fez logo.  
  13. A Bíblia diz que, apesar de casados legalmente, José não consumou sua vida conjugal até que Jesus nascesse.
  14. Mateus não diz se José fez isto por conta própria porque não há nenhuma ordem neste sentido, mas podemos compreender que ele foi, mais uma vez conduzido pelo Espirito Santo para agir corretamente quando as coisas não são tão claras.
  15. Jesus nasceu, José conheceu Maria e novos filhos nasceram, mais quatro homens, Tiago, José, Judas e Simão, conforme Marcos 6.3, e outras mulheres, que não sabemos os nomes e nem quantas foram.

O QUE A FORMA QUE DEUS ESCOLHEU TRAZER O SALVADOR NOS ENSINA?

  1. O nascimento de Jesus não veio apenas para retomar as condições do homem de inocência, mas levar o homem para um novo lugar de relacionamento com Deus.
  2. Assim, Ele começando pela própria família ainda em formação de José e Maria, fez este grande feito.
  3. Exigiu fé e coragem de José para receber Maria.
  4. Exigiu discernimento de José para fazer o que era certo e aguardar os resultados em longa data.
  5. Como Deus escolhe pessoas para seus planos?
  6. Porque elas têm certas características, como José e Maria, mas Ele as leva além. José e Maria eram especiais por seu caráter e porque eram da família de Davi. Certamente a família era maior e pessoas mais abastadas e mais parecidas com rei havia entre os familiares, mas Deus não quis assim. 
  7. Mas o que estava proposto estava também fora do alcance do dois. Aliás, a obra divina sempre está muito além de nós e nós muito aquém da obra.  
  8. Quando Deus quer fazer algo o método escolhido por Ele pode assustar e podemos não compreender muito bem.  
  9. Com Elias ele se revelou no monte à luz do dia aceitando a oferta feita, mas também falou com ele solitário no deserto por meio de uma brisa suave.
  10. Jesus nasceu na família real, mas quando esta era pobre e quase esquecida em Israel.
  11.  Aquela família foi inundada pela presença de Deus e suas vidas mudaram radicalmente.
  12. Há falsos livros escritos no passado tentando preencher as lacunas históricas da infância, adolescência e início da juventude de Jesus porque muitos se inquietam. Este silêncio é, também, resultado da prudência, inteligência, paciência e sabedoria de uma casal simples e humilde da Judeia.
  13. Sobre Maria, a Bíblia afirma que Maria guardava todas aquelas coisas que via e sabia de Jesus em seu coração. 

CONCLUSÃO

  1. Isaías 9.6-7: Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz. Do incremento deste principado e da paz, não haverá fim, sobre o trono de Davi e no seu reino, para o firmar e o fortificar em juízo e em justiça, desde agora e para sempre; o zelo do Senhor dos Exércitos fará isto.   
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